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TEATRO E DANÇA
Sul-americanos foram bem recebidos
Público de Avignon cresce 15% em 99
de Paris
Num ano em que a produção
da América do Sul foi destacada,
os espetáculos que marcaram a
53ª edição do Festival de Avignon vieram de fora. Um total de
115 mil entradas (15% a mais que
em 98) foi vendido entre os dias 9
e 31 de julho, nas mais de 50
montagens da seleção oficial.
A unanimidade foi o trio chileno La Troppa, que montou "Gemelos" a partir do romance "O
Grande Caderno", do húngaro
Agota Kristof. Outro destaque
foi "Viagem ao Fim da Noite", de
Céline.
Os brasileiros "Pernambouc",
de Antônio Nóbrega, "Auto da
Paixão", de Romero de Andrade
Lima, e "Caixa de Imagens", de
Mônica Simões, bem como
"Tango, Vals y Tango", da argentina Anna Maria Stekelman,
também foram aprovados.
Com entrada gratuita, "Petits
Contes Nègres - Titre Provisoire", da companhia Royal de Luxe, além dos elogios dos jornais,
ganhou o apreço do público: 10
mil pessoas viram o espetáculo.
"Henrique 5º", montada por
Jean-Louis Benoît, apesar das
críticas negativas, levou 35 mil
pessoas ao Palácio dos Papas.
Para o ano 2000, Avignon promete uma edição "fim do milênio". Além de homenagear o teatro do Leste Europeu, pretende
trazer nomes que "fizeram a história" recente do festival: a coreógrafa Pina Bausch, o diretor
de teatro e cinema Peter Brook e
a atriz Isabelle Huppert.
(HAROLDO CERAVOLO SEREZA)
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