São Paulo, Segunda-feira, 02 de Agosto de 1999
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TEATRO E DANÇA
Sul-americanos foram bem recebidos
Público de Avignon cresce 15% em 99

de Paris

Num ano em que a produção da América do Sul foi destacada, os espetáculos que marcaram a 53ª edição do Festival de Avignon vieram de fora. Um total de 115 mil entradas (15% a mais que em 98) foi vendido entre os dias 9 e 31 de julho, nas mais de 50 montagens da seleção oficial.
A unanimidade foi o trio chileno La Troppa, que montou "Gemelos" a partir do romance "O Grande Caderno", do húngaro Agota Kristof. Outro destaque foi "Viagem ao Fim da Noite", de Céline.
Os brasileiros "Pernambouc", de Antônio Nóbrega, "Auto da Paixão", de Romero de Andrade Lima, e "Caixa de Imagens", de Mônica Simões, bem como "Tango, Vals y Tango", da argentina Anna Maria Stekelman, também foram aprovados.
Com entrada gratuita, "Petits Contes Nègres - Titre Provisoire", da companhia Royal de Luxe, além dos elogios dos jornais, ganhou o apreço do público: 10 mil pessoas viram o espetáculo. "Henrique 5º", montada por Jean-Louis Benoît, apesar das críticas negativas, levou 35 mil pessoas ao Palácio dos Papas.
Para o ano 2000, Avignon promete uma edição "fim do milênio". Além de homenagear o teatro do Leste Europeu, pretende trazer nomes que "fizeram a história" recente do festival: a coreógrafa Pina Bausch, o diretor de teatro e cinema Peter Brook e a atriz Isabelle Huppert.
(HAROLDO CERAVOLO SEREZA)


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