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"Sou privilegiado", diz designer
da Redação
Se fosse fotografar para seu próprio projeto, Giovanni Bianco, 33,
registraria as pessoas que ficam na
porta e não conseguem entrar nos
desfiles. "Passei por isso e sei a dor.
É uma grande frustração: a moda é
sonho e tudo o que você quer é assistir. Hoje sou um privilegiado".
De fato. Há dez anos o estudante
de artes gráficas viajou para Milão.
Há cinco abriu um estúdio com
Susanna Cucco e começou a chamar a atenção com o material para
a marca de bolsas Mandarina
Duck. As coisas começaram a acelerar com o trabalho para a marca
Dolce & Gabbana, que deu à dupla
visibilidade no mercado da moda.
O Brasil então chamou, via Forum, com quem colabora há dois
anos e meio. Lá desenvolveu trabalho que permitiu a ele aprender a
usar o mecanismo da moda.
Premiadíssimo em todas as versões do Art Director's (Londres,
Paris, Milão e Nova York), sobretudo com o catálogo de 50 anos da
H. Stern, Bianco ganhou oito páginas na "Communication Art", a bíblia americana do design gráfico.
Atualmente, tem como clientes
as marcas D-Squared; Clements
Ribeiro; M. de Missoni; Ferragamo
e Atkinson. Em vez de definir sua
linha de trabalho, garante que se
sente cada vez mais sem estilo:
"Sou um liquidificador".
Tanto que em 99 o projeto "Pipoca" vira revista trimestral de entrevistas e ainda uma loja de papel
(agendas, cadernos, blocos), tudo
relacionado ao mundo da moda e
da fotografia. Com direito até a coleção de verão e de inverno.
(EP)
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