São Paulo, sexta-feira, 02 de dezembro de 2005

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COLEÇÃO FOLHA

Disco nš 14, dedicado ao barroco, sai no domingo

As populares "Quatro Estações" do italiano Vivaldi são destaque em CD

IRINEU FRANCO PERPETUO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Neste domingo, a Coleção Folha de Música Clássica traz uma daquelas melodias que quase todo mundo sabe assobiar, mesmo sem saber de quem é. "As Quatro Estações", de Vivaldi, são o destaque de um disco inteiramente dedicado ao barroco.
A riqueza melódica e a comunicabilidade direta fazem do padre veneziano Antonio Vivaldi (1678-1741) um dos compositores favoritos do grande público. Vivaldi foi um dos maiores autores de ópera de seu tempo, com cerca de 50 títulos, o que ajuda a explicar a eloqüência retórica e a teatralidade que perpassa mesmo suas composições instrumentais.
Algumas obras do compositor italiano foram editadas em sua época, e graças a isso se tornaram conhecidas em toda a Europa. Não por acaso, um dos maiores admiradores de Vivaldi era o compositor alemão Johann Sebastian Bach (1685-1750), de gosto cosmopolita, que fez arranjos de várias obras do colega italiano.
Muito mais do que um fã de Vivaldi, contudo, Bach é visto hoje como a grande síntese do período barroco, bem como o maior gênio musical de seu tempo.
Dentre suas obras instrumentais, destacam-se os seis concertos de Brandemburgo, dos quais o CD da Coleção Folha destaca o "Concerto nš 3".
Entre Bach e Vivaldi, o disco traz ainda o bem menos conhecido Johann Pachelbel (1653-1706), compositor e organista alemão cujo "Cânon" em ré foi utilizado em filmes como "Gente como a Gente" (Robert Redford, EUA, 1980) e "Noiva em Fuga"(Garry Marshall, EUA, 1999).


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