São Paulo, quinta-feira, 03 de fevereiro de 2011 |
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São Paulo Cia. de Dança prepara repertório versátil para turnês Ano do grupo começa amanhã com apresentações em Vitória AMANDA QUEIRÓS DE SÃO PAULO O ano promete ser de peregrinação para a São Paulo Companhia de Dança. O grupo, que acaba de comemorar o terceiro aniversário, retorna aos palcos amanhã, mas longe de casa. A primeira apresentação acontece no Theatro Carlos Gomes, em Vitória. No repertório, peças já conhecidas do público paulistano, como "Gnawa", de Nacho Duato, "Tchaikovsky Pas de Deux", de George Balanchine, e "Sechs Tänze", de Jíri Kylián. O fato de o pontapé das atividades deste ano ocorrer em outro Estado sinaliza um dos focos de 2011. A perspectiva é viajar muito -e além das fronteiras brasileiras. Já está programada uma turnê na cidade alemã de Baden-Baden, em julho, e outra em Buenos Aires, no segundo semestre. Ao todo, o grupo deve realizar 65 apresentações até o fim do ano. A preocupação com as turnês tem refletido na composição do repertório da companhia. Duas das novas peças a serem montadas neste ano são no formato de pas-de-deux, ou seja, com apenas dois bailarinos em cena, o que facilita a adaptação a espaços mais limitados. "Depois de três anos, essa é uma das questões importantes: pensar em trabalhos que possam ser dançados em qualquer palco", afirma a diretora artística Inês Bogéa. Os pas-de-deux são "Legend", do coreógrafo inglês John Cranko -de vertente neoclássica-, e o do balé de repertório "Dom Quixote", do francês Marius Petipa. No pacote de obras criadas especialmente para a companhia está "Inquieto", de Henrique Rodovalho, coreógrafo do Grupo Quasar, de Goiás, e "Supernova", do coreógrafo alemão Marco Goecke. TEMPORADAS O trabalho de Rodovalho estreia já em março, assim como "Legend", na primeira temporada da companhia em São Paulo, no Sesc Pinheiros. A peça alemã e "Dom Quixote" ficam para a temporada de agosto, agendada para o Teatro Alfa. Fora dos palcos, a SPCD vai abrir suas salas para residências de grupos e artistas. Há também um projeto de acolher escolas dispostas a conhecer seus bastidores. Texto Anterior: Crítica/Teatro: Peça vê cotidiano com simplicidade e força Próximo Texto: "A sociedade japonesa continua conservadora" Índice | Comunicar Erros |
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