especial para a Folha

O novo "MTV Erótica" fez sua estréia anteontem com vários elementos novos que, no final das contas, não mudam muita coisa. É inevitável centrar a análise na troca de apresentadora, mas esse quesito necessita de mais tempo para ser avaliado.
Será preciso sentir a empatia da atriz Ludmila Rosa com o público, que tornou o "MTV Erótica" um dos sucessos televisivos do ano passado pelo apelo de Anna Bárbara Xavier, a Babi, que se mandou para o SBT.
Ludmila é uma gracinha e tem competência na condução do programa. Ela compartilha a função com o modelo Júlio Coimbra, novato, e o médico Jairo Bouer, mais desenvolto ainda em sua segunda temporada no programa.
No entanto, Babi teve a vantagem de ganhar popularidade junto ao crescimento do programa. Não carregou nenhuma responsabilidade. Ludmila recebe a tarefa de não deixar a peteca cair.
E isso não vai ser apenas responsabilidade dela num programa com a estrutura do "MTV Erótica", que depende do desempenho imprevisível de convidados e platéia falando de sexo. Quando o papo "trava", não há apresentadora que resolva.
(THALES DE MENEZES)

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