São Paulo, sexta-feira, 03 de março de 2006 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
ARTES CÊNICAS Gekidan Kaitaisha funde teatro, dança e vídeo em espetáculo Japoneses encenam "dor fantasma"
VALMIR SANTOS Folha - Como falar das várias formas de violência -física, moral, psicológica- por meio da representação cênica da própria violência? No espetáculo, há uma cena na qual um homem esbofeteia uma mulher enquanto segura uma faca na outra mão. Shinjin Shimizu - Quando falamos de violência por meio da performance artística, devemos considerar conceitos como "velocidade", "gravidade" e "quantidade". A expressão física pode ser mais rápida, mais forte, sobretudo nos dias atuais, quando a tecnologia orienta a nossa situação cultural. Eu diria que foi criado um mito em torno desses sentidos físicos, por conta das mídias tecnológicas que fazem do corpo uma ilusão. Para criticar essa violência, trabalhamos com o conceito de "transformação", no qual a repetição de determinadas ações revela uma memória individual. Na peça, a violência doméstica que você citou é apenas um dos fragmentos. Folha - Ao usar poucas palavras, o
Gekidan crê que a dramaturgia do
corpo pode falar mais alto no mundo do excesso de informação? Folha - Como Hijikata influenciou
o grupo? Bye-Bye Phantom Onde: teatro Sesc Anchieta (r. Dr. Vila Nova, 245, tel. 3234-3000) Quando: amanhã, às 21h, e dom., às 19h Quanto: entrada franca (retirar ingressos com antecedência) Texto Anterior: Televisão: SBT planeja "Jornal Hoje" para Nascimento Próximo Texto: Cinema: Projeto "Rumos" faz retrospectiva de filmes Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |