São Paulo, segunda-feira, 03 de maio de 2010

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Crítica

Sequência de "Os Normais" mimetiza TV sem arriscar

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

É diferente um filme que recebe influência direta da televisão e outro que, embora busque se afirmar como produto popular, se apoie menos sobre a produção característica do outro veículo.
Isso poderá ser verificado hoje à noite, quando passam "Os Normais 2 - A Noite Mais Maluca de Todas" (TC Premium, 20h35; 16 anos) e "A Mulher Invisível" (TC Pipoca, 23h50; 14 anos).
"Os Normais 2" não apenas toma como base o programa da Globo, de onde sai o seu elenco, como de certo modo procura reproduzi-lo.
Não é um mau princípio de marketing: o espectador do programa sai de casa e quer reconhecer na tela maior aquilo que já conhecia. Mas é um mau princípio cinematográfico.
Já o filme "A Mulher Invisível" tem mais valor, na medida em que -à parte suas virtudes ou seus muitos problemas- enfrenta as dificuldades e os riscos de se constituir como ficção original.
É certo, porém, que nenhum dos dois chega aos pés de "Gran Torino" (HBO, 22h; 14 anos), de Clint Eastwood.


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