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Salão do Livro de SP e Bienal do Rio terminam com casa cheia
da Reportagem Local
Terminou ontem a primeira edição do Salão Internacional do Livro de São Paulo. Passeando pelo
Expo Center Norte, onde foi realizado o evento nos últimos 12 dias,
o editor Luiz Fernando Emediato,
da Geração Editorial, fazia o balanço: "Parece que começou hoje". Ele
se referia à presença do público e
às vendas de sua editora. "Foram
abaixo da expectativa."
Mas ontem os corredores do Salão congestionaram. Com cada
um, alguma sacola. "Comprei um
livro de verbos em espanhol", comemorava a secretária Sueli Silvestre, ao lado da auxiliar de escritório Liliane Novaes, portadora de
uma nova agenda 1999.
Perto delas, começava a encaracolar uma das maiores aglomerações do Salão. Era a fila de pais e filhos que buscavam um autógrafo
de Ziraldo, que estava no estande
da Melhoramentos com Samuel
Costa, ator do filme "O Menino
Maluquinho".
Na luta por uma assinatura do
cartunista para as suas duas filhas,
o securitário Maurício Verdini
analisava o Salão do Livro. "Frequentador contumaz" das feiras de
livro paulistanas, Verdini exprimia: "Não entendo a briga de São
Paulo e Rio. Salões como esses deveriam acontecer todos os anos e
em todos os Estados".
Ele se referia à competição do Salão de São Paulo com a 9ª Bienal
Internacional do Livro do Rio de
Janeiro, que também terminou ontem. No evento realizado no Riocentro, o clima era de euforia.
A organização da bienal carioca
anunciava que 552.539 pessoas teriam visitado a feira. Até ontem, a
Câmara Brasileira do Livro, responsável pela organização do Salão de São Paulo, ainda não havia
divulgado nenhum número relativo ao público do evento.
(CASSIANO ELEK MACHADO)
²
Colaborou
Rodrigo Hinrichsen, free-lance para
a Folha no Rio
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