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Histórias começaram em programa de rádio
DA REPORTAGEM LOCAL
Comparada no meio literário com "O Senhor dos
Anéis" e "Harry Potter", a
série do britânico Douglas
N. Adams iniciada com "O
Guia do Mochileiro das Galáxias" deve, agora que chegou ao cinema, ganhar reverência como "Star Wars" ou
"Jornada nas Estrelas".
As aventuras do terráqueo
Arthur Dent e de seu amigo
extraterrestre Ford Prefect
são uma espécie de fenômeno cult no Reino Unido, de
onde surgiu, em 1978, como
um programa da Radio 4, da
BBC. Com o sucesso no rádio, Adams foi convidado a
colocar em livro suas histórias espaciais. O tema rendeu cinco volumes -além
do primeiro, "O Restaurante
no Fim do Universo" e "A
Vida, o Universo e Tudo
Mais" também foram editados pela Sextante no Brasil.
Em 1982, houve uma primeira tentativa de levar a
história para Hollywood,
mas o projeto empacou.
Bem-humorado, Douglas
N. Adams orgulhava-se de
ter as iniciais DNA em seu
nome. Era tão apaixonado
pela ciência quanto pela natureza. A linguagem de seus
livros é didática e sem excessos; seu humor é escrachado, auto-depreciativo, sendo
sempre comparado ao do
conterrâneo Monty Python.
Mas uma referência ainda
mais próxima é Woody
Allen -uma olhada em alguns dos contos do cineasta
revela as semelhanças do estilo das piadas: às vezes neurótico, às vezes ácido.
Douglas Adams morreu
em 2001, aos 49, na californiana Santa Barbara, vítima
de infarto.
(THIAGO NEY)
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