|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
"Tomamos
precauções"
da Reportagem Local
O diretor-geral do "Programa do Ratinho", Fábio Furiatti, diz que a exibição da reportagem feita em uma boate na
Tailândia, em que uma mulher
manipulava objetos com a vagina, teve "intuitos científico e
educativo".
A reportagem, no dia 24, alcançou o primeiro lugar no
Ibope com pico de 31 pontos
-o equivalente a cerca de 2,5
milhões de telespectadores na
Grande São Paulo.
Para dar o "tom educativo",
o programa levou a sexóloga
Marilene Cristine Vargas, de
Curitiba, que comentou que a
mulher usava uma técnica, de
exercício dos músculos da vagina, comum na Tailândia, e
que dá mais prazer sexual.
"É uma prova contundente
da capacidade de controlar a
musculatura da vagina. Qualquer mulher pode fazer isso",
disse a sexóloga no programa,
dando seu telefone.
Segundo Furiatti, a reportagem estava pronta havia seis
meses e já tinha sido exibida
pelo "Tentação" (de Silvio
Santos, aos domingos, às 21h),
mas o "Programa do Ratinho"
procurava um enfoque "educativo" para apresentá-la.
"Quando vimos a sexóloga
no "Jô Soares Onze e Meia", resolvemos convidá-la. A mulher deu uma aula de como ter
orgasmo", disse.
"Tomamos algumas precauções. O Ratinho (apresentador
do programa) avisou os pais
para tirarem as crianças da
frente da televisão. Além disso,
só colocamos no ar depois das
22h30", concluiu.
Furiatti afirmou que a reportagem só teve repercussão negativa porque há "preconceito
contra o "Programa do Ratinho", por ser popular".
Texto Anterior: Televisão: Governo quer proibir sexo até as 21h30 Próximo Texto: "Governo é omisso", diz promotor Índice
|