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Filmes
Para Sempre Cinderela
Globo, 15h30. (Ever After). EUA, 1998, 120 min.
Direção: Andy Tennant. Com Drew Barrymore,
Anjelica Huston, Dougray Scott, Patrick Godfrey.
No século 16, a órfã Danielle sofre nas
mãos da madrasta e consegue ter um
encontro com seu príncipe. O inusitado
desta versão é o aparecimento de Leonardo Da Vinci, o pintor. A serviço da
monarquia francesa, ele aproveita para
dar uns conselhos de amor ao príncipe.
Boa e liberta releitura do clássico, cumprindo belo papel ao público do horário,
o infanto-juvenil, que vem sendo bombardeado com toda sorte de bobagens.
A Jornada de James para Jerusalém
Cultura, 22h40. (Massa'ot James Be'eretz Hakodesh). Israel, 2003, 91 min. Direção: Ra'anan
Alexandrowicz. Com Siyabonga Melongisi Shibe,
Salim Dau, Arieh Elias, Sandra Schonwald.
O jovem e idealista James tem como
missão pessoal sair de seu vilarejo na
África e peregrinar até Jerusalém, Israel. O caminho não será fácil, e pior
ainda será quando ele lá estiver, entregue à exploração e ganância humanas.
O mais notável é termos a chance de
ver um outro tipo de cinema, tratando
sobre um assunto que pouco sabemos
(a áspera condição dos imigrantes africanos em Israel), mas isso não faz desta uma obra excepcional. Faltam-lhe
imagens mais bem construídas. Mas,
enfim, é filme para se dar uma boa
olhada. Inédito.
Intercine
Globo, 1h55. O filme de ação "Mensageiro da Rainha" (2000, de Mark Roper, com Gary Daniels,
John Standing, David Whitehead) e o drama
"Meninos Não Choram" (1999, de Kimberly Peirce, com Hillary Swank, Chloë Sevigny, Peter
Sarsgaard) são os títulos à escolha do público da
emissora.
O Nome da Rosa
Globo, 4h. (The Name of the Rose). França, Itália,
1986, 128 min. Direção: Jean-Jacques Annaud.
Com Sean Connery, F. Murray Abraham, Christian Slater, Elya Baskin.
Em plena Idade Média, o monge franciscano Connery tenta desvendar a série de mortes misteriosas que ocorrem
num convento beneditino, e que a Inquisição atribui à bruxaria. Adaptação
que obteve boa repercussão, respeitosa ao original de Umberto Eco, o que
não significa que estejamos diante de
um ótimo filme, pelo contrário. Toda a
introdução "científica" que Eco faz sobre o estado de coisas daquele momento, obviamente não tem como estar no
cinema. E Annaud é um tanto careta
com as imagens, fazendo deste longa
nada além de um razoável thriller.
(PAULO SANTOS LIMA)
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