São Paulo, sexta-feira, 03 de agosto de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Filmes

Para Sempre Cinderela   
Globo, 15h30. (Ever After). EUA, 1998, 120 min. Direção: Andy Tennant. Com Drew Barrymore, Anjelica Huston, Dougray Scott, Patrick Godfrey.
No século 16, a órfã Danielle sofre nas mãos da madrasta e consegue ter um encontro com seu príncipe. O inusitado desta versão é o aparecimento de Leonardo Da Vinci, o pintor. A serviço da monarquia francesa, ele aproveita para dar uns conselhos de amor ao príncipe. Boa e liberta releitura do clássico, cumprindo belo papel ao público do horário, o infanto-juvenil, que vem sendo bombardeado com toda sorte de bobagens.

A Jornada de James para Jerusalém    
Cultura, 22h40. (Massa'ot James Be'eretz Hakodesh). Israel, 2003, 91 min. Direção: Ra'anan Alexandrowicz. Com Siyabonga Melongisi Shibe, Salim Dau, Arieh Elias, Sandra Schonwald.
O jovem e idealista James tem como missão pessoal sair de seu vilarejo na África e peregrinar até Jerusalém, Israel. O caminho não será fácil, e pior ainda será quando ele lá estiver, entregue à exploração e ganância humanas. O mais notável é termos a chance de ver um outro tipo de cinema, tratando sobre um assunto que pouco sabemos (a áspera condição dos imigrantes africanos em Israel), mas isso não faz desta uma obra excepcional. Faltam-lhe imagens mais bem construídas. Mas, enfim, é filme para se dar uma boa olhada. Inédito.

Intercine
Globo, 1h55. O filme de ação "Mensageiro da Rainha" (2000, de Mark Roper, com Gary Daniels, John Standing, David Whitehead) e o drama "Meninos Não Choram" (1999, de Kimberly Peirce, com Hillary Swank, Chloë Sevigny, Peter Sarsgaard) são os títulos à escolha do público da emissora.

O Nome da Rosa   
Globo, 4h. (The Name of the Rose). França, Itália, 1986, 128 min. Direção: Jean-Jacques Annaud. Com Sean Connery, F. Murray Abraham, Christian Slater, Elya Baskin.
Em plena Idade Média, o monge franciscano Connery tenta desvendar a série de mortes misteriosas que ocorrem num convento beneditino, e que a Inquisição atribui à bruxaria. Adaptação que obteve boa repercussão, respeitosa ao original de Umberto Eco, o que não significa que estejamos diante de um ótimo filme, pelo contrário. Toda a introdução "científica" que Eco faz sobre o estado de coisas daquele momento, obviamente não tem como estar no cinema. E Annaud é um tanto careta com as imagens, fazendo deste longa nada além de um razoável thriller. (PAULO SANTOS LIMA)

Texto Anterior: Astrologia
Próximo Texto: Outro Canal - Daniel Castro: Após Pan, Band e Record enxugam esporte
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.