São Paulo, quinta-feira, 03 de setembro de 2009

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Coleção Folha vê British Museum

Volume sobre a célebre instituição britânica que reúne vasto acervo histórico chega às bancas no próximo domingo

Textos e imagens mostram os tesouros de diversas civilizações que estão no museu fundado no século 18 e situado em Londres

DA REPORTAGEM LOCAL

A Coleção Folha Grandes Museus do Mundo leva você a um túnel do tempo, feito de cenários reais, trazidos das mais diversas civilizações do planeta. O British Museum, de Londres, é o tema do volume 5 da coleção, que estará nas bancas no próximo domingo.
Mencionado na canção "A Foggy Day", de Gershwin, o museu é um dos mais célebres cartões postais da capital britânica. Para muitos, seu riquíssimo acervo é simples fruto de saques; contudo, sem sua preservação e estudo naquela instituição, o entendimento da cultura humana ficaria seriamente empobrecido.
A criação do museu aconteceu no século 18, dentro do espírito iluminista. Sua origem está ligada ao médico pessoal do rei George 2º: sir Hans Sloane (1660-1753), que também se revelou um colecionador arrojado e voraz.
A variedade de interesses do sucessor do cientista Isaac Newton no posto de presidente da Royal Society se refletiu no ecletismo de seu acervo, constituído de nada menos do que 71 mil itens, dentre os quais "antiguidades e objetos relativos aos costumes dos tempos passados, livros, desenhos, manuscritos, gravuras, medalhas e moedas antigas, selos, pedras preciosas, instrumentos matemáticos".
No testamento do médico, a coleção foi oferecida a George 2º para a nação britânica em troca de um depósito de 20 mil libras esterlinas para as filhas de Sloane. O Parlamento recolheu o valor por meio de uma loteria pública, e o British Museum abriu as portas há 250 anos, em 17 de janeiro de 1759.
Daí em diante, o acervo só fez crescer. A pedra de Roseta, crucial para a decifração dos hieróglifos egípcios, caiu em mãos inglesas com a derrota das tropas napoleônicas na África, em 1801; Sir Austen Henry Layard (1817-1894) descobriu as cidades assírias de Nínive, Mimrud e Assur, das quais retirou os baixos-relevos dos palácios reais e dezenas de milhares de tábuas com escritas cuneiformes; e Lorde Elgin (1766-1817) levou para solo britânico esculturas do Partenon, em Atenas.
Assim, andando pelos corredores do museu, é possível conhecer, comparar e tentar compreender o passado de gregos, egípcios, romanos, sumérios, celtas, astecas e indianos, entre outros. Uma variedade que o livro da Coleção Folha busca contemplar, em recorte representativo de sua coleção.

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