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Coleção Folha vê British Museum
Volume sobre a célebre instituição britânica que reúne vasto acervo histórico chega às bancas no próximo domingo
Textos e imagens mostram os tesouros de diversas civilizações que estão no museu fundado no século 18 e situado em Londres
DA REPORTAGEM LOCAL
A Coleção Folha Grandes
Museus do Mundo leva você a
um túnel do tempo, feito de cenários reais, trazidos das mais
diversas civilizações do planeta. O British Museum, de Londres, é o tema do volume 5 da
coleção, que estará nas bancas
no próximo domingo.
Mencionado na canção "A
Foggy Day", de Gershwin, o
museu é um dos mais célebres
cartões postais da capital britânica. Para muitos, seu riquíssimo acervo é simples fruto de
saques; contudo, sem sua preservação e estudo naquela instituição, o entendimento da
cultura humana ficaria seriamente empobrecido.
A criação do museu aconteceu no século 18, dentro do espírito iluminista. Sua origem
está ligada ao médico pessoal
do rei George 2º: sir Hans Sloane (1660-1753), que também se
revelou um colecionador arrojado e voraz.
A variedade de interesses do
sucessor do cientista Isaac
Newton no posto de presidente
da Royal Society se refletiu no
ecletismo de seu acervo, constituído de nada menos do que 71
mil itens, dentre os quais "antiguidades e objetos relativos aos
costumes dos tempos passados,
livros, desenhos, manuscritos,
gravuras, medalhas e moedas
antigas, selos, pedras preciosas,
instrumentos matemáticos".
No testamento do médico, a
coleção foi oferecida a George
2º para a nação britânica em
troca de um depósito de 20 mil
libras esterlinas para as filhas
de Sloane. O Parlamento recolheu o valor por meio de uma
loteria pública, e o British Museum abriu as portas há 250
anos, em 17 de janeiro de 1759.
Daí em diante, o acervo só fez
crescer. A pedra de Roseta, crucial para a decifração dos hieróglifos egípcios, caiu em mãos
inglesas com a derrota das tropas napoleônicas na África, em
1801; Sir Austen Henry Layard
(1817-1894) descobriu as cidades assírias de Nínive, Mimrud
e Assur, das quais retirou os
baixos-relevos dos palácios
reais e dezenas de milhares de
tábuas com escritas cuneiformes; e Lorde Elgin (1766-1817)
levou para solo britânico esculturas do Partenon, em Atenas.
Assim, andando pelos corredores do museu, é possível conhecer, comparar e tentar
compreender o passado de gregos, egípcios, romanos, sumérios, celtas, astecas e indianos,
entre outros. Uma variedade
que o livro da Coleção Folha
busca contemplar, em recorte
representativo de sua coleção.
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