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Bienal de SP aquece exposições em galerias
Seis espaços sediam, a partir de hoje e de amanhã, individuais e coletivas
Mira Schendel, Janaina Tschäpe, Nuno Ramos, Rosângela Rennó e Jac Leirner são alguns dos artistas expostos na cidade
MARIO GIOIA
DA REPORTAGEM LOCAL
Aproveitando a efervescência das artes plásticas no começo deste mês, em razão da abertura da 27ª Bienal de São Paulo
-nesta quinta para convidados-, as galerias paulistanas
apresentam uma série de exposições com muitos de seus melhores artistas.
Os seletos visitantes internacionais que vêm visitar a Bienal
-curadores, críticos de arte, diretores de museus, artistas-
podem visitar instituições públicas e, de quebra, conhecer
artistas nacionais do "elenco"
das galerias.
Uma das formas encontradas
para melhor apresentar os artistas é contratar um curador,
que faz um corte nos nomes representados pela galeria e exibe
uma mostra que evita a dispersão de coletivas e que busca, em
tese, criar diálogos entre as
obras. A Luisa Strina e a Marília
Razuk fizeram tal opção.
Na Luisa Strina, Carolina
Grau selecionou em "Contrabando" obras de Marepe, Fernanda Gomes e Tonico Lemos
Auad, entre outros.
Já na Marília Razuk, Cauê Alves -um dos curadores da
mostra "MAM na Oca"- selecionou para "Singular e Plural"
obras de Cabelo, Débora Bolsoni, Ester Grinspum, José Resende, Roberto Bethônico e Rodrigo Andrade, entre outros.
Nomes de maior projeção
também ganharam individuais.
Janaina Tschäpe e Nuno Ramos exibem novas obras na
Fortes Vilaça; Rosângela Rennó expõe na Vermelho; Jac
Leirner é atração da Baró Cruz.
Artistas históricos também
podem ser vistos. Mira Schendel (1919-1988) tem aberta
amanhã mostra com cerca de
cem obras na Millan Antonio.
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