São Paulo, sábado, 03 de outubro de 2009

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Em 2010, Osesp focará Mahler e terá Freire

Orquestra destaca obra de compositor austríaco; pianista interpretará Brahms

Organização confirma o francês Yan Pascal Tortelier como regente principal na temporada de 2011 e desistência de óperas


JOÃO BATISTA NATALI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A Osesp (Orquestra Sinfônica do Estado) anunciou ontem sua programação para 2010 e a renovação de assinaturas a partir do próximo dia 27. Ela destaca três compositores em sua agenda: o austríaco Gustav Mahler, pelos 150 anos de seu nascimento, e ainda Robert Schumann e Frédéric Chopin, nascidos há 200 anos.
De Mahler serão feitas três sinfonias e os "Rücker Lieder". Schumann estará presente em dois programas, e Chopin terá interpretados seus dois concertos para piano e orquestra.
A Fundação Osesp informou ontem que Yan Pascal Tortelier permanecerá como regente principal na temporada de 2011, prolongando por um ano o mandato-tampão iniciado em janeiro último, com a demissão de John Neschling.
A temporada de 2010 será a primeira em que a direção artística -que inclui a escolha de repertório e solistas- é assumida pelos dois consultores estrangeiros contratados. São eles o americano Henry Fogel, ex-presidente da Sinfônica de Chicago, e o britânico Timothy Walker, diretor-executivo da Filarmônica de Londres.
Walker disse à Folha que um dos planos em execução será o de permitir que a Osesp seja conhecida por um maior número de importantes maestros estrangeiros, que a regerão em 20 programas do ano que vem, além dos nove sob a responsabilidade de Tortelier.
É assim que se revezarão no pódio o americano Marin Alsop, da Sinfônica de Baltimore, o israelense Pinchas Zukerman, o dinamarquês Thomas Dausgaard, da Orquestra de Câmara Sueca, e os estonianos Kristjan Järvi e Arvo Volmer.
Contrariamente à era Neschling, a Osesp não fará neste ano nenhuma ópera. "Elas exigem um esforço de duas semanas de ensaio e significam altos gastos e a diminuição no número de concertos de música sinfônica", disse Walker.
O público dificilmente notará diferenças fundamentais com relação a 2009, programado pelo diretor artístico anterior. Deverão se apresentar nove solistas ao piano -entre eles, Nelson Freire, com o "Concerto nº 2", de Brahms.
As apresentações estarão mais caras. Os melhores lugares, no balcão mezanino, e para uma série de nove concertos, custarão R$ 1.026,00, em lugar de R$ 742 este ano. As assinaturas mais baratas, nos camarotes superiores, passam de R$ 221 para 312.


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