São Paulo, domingo, 03 de outubro de 2010

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Personagens problemáticos me caem melhor que mocinhas, diz Paz

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Bárbara Paz diz viver um ótimo momento, tanto na vida pessoal como na profissional. "Desde que decidi que não faria mais as coisas que não quero, começou a dar certo." Foram dois anos sem contrato, quando se recusou a renovar com o SBT, onde ganhou popularidade na "Casa dos Artistas" e nas novelas que fez. No ano passado, estreou na Globo em "Viver a Vida", e recentemente gravou participação no seriado "As Cariocas", de Daniel Filho, que estreia no dia 19. (MK)

Folha - Como surgiu "Hell"? Bárbara Paz - Surgiu entre a gente. Se o Hector não tivesse abraçado esse projeto comigo, provavelmente não o teria feito.

Alguma semelhança com seu último papel na TV?
São personagens problemáticos que eu adoro interpretar e que me caem bem, muito mais que as mocinhas.

E trabalhar com seu parceiro, como foi?
No começo, claro que a gente tem muito medo, misturar é sempre muito complicado. Mas o Hector me surpreendeu nos ensaios. Imaginei que um mestre como ele chegasse com tudo pronto, mas, pelo contrário, tudo foi criado em conjunto. Ele quer que o ator crie o tempo todo, então improvisei muito, fiz de "n" formas diferentes, cada dia de um jeito. Foi dentro desse improviso que a gente montou o espetáculo. Ele não foi o ditador que todo mundo pensa que ele é.

E o resultado?
Hector é um ótimo adaptador de livros, eu não conseguia ver como montar um espetáculo com aquele texto. Ele conseguiu condensar aquele livro em uma hora e 15 minutos, em um tiro literalmente. Ficou um espetáculo conceitual, moderno.


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