São Paulo, segunda-feira, 03 de dezembro de 2001
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A atriz Marlene Dietrich (1901-92) ganha homenagem em mostra do Instituto Goethe O centenário de um mito
FABIO CYPRIANO DA REPORTAGEM LOCAL No próximo dia 27, comemoram-se cem anos do nascimento de Marlene Dietrich (1901-1992), atriz e cantora alemã. No Brasil, a celebração é uma mostra, com 38 fotografias e dois filmes, que o Instituto Goethe inaugura hoje. Apesar da discreta homenagem, as imagens em exposição atestam porque Dietrich chega ao século 21 ainda como um dos grandes mitos da cultura ocidental. "Além de seu talento, Dietrich foi uma personalidade marcante, tanto pelo seu engajamento político contra o nazismo como pela sua liberalidade de comportamento", afirma Bruno Fischli, diretor do Goethe e curador da mostra. As fotos retratam as várias facetas da artista, desde sua hipnótica elegância feminina até a não incomum androginia dos anos 20 e 30 de Berlim, onde Dietrich nasceu e foi descoberta, em 1929, como cantora de cabaré. "Uma das principais características de Dietrich é a luz que a acompanha desde "O Anjo Azul" (1930), criada pelo diretor Josef von Sternberg, que ela sempre considerou seu mais importante colaborador", afirma. As fotos em exposição fazem parte do acervo do Museu do Cinema de Berlim e estão por pouco tempo na cidade, por causa do calendário apertado das comemorações em torno do centenário de Dietrich. "Em 2003, faremos a retrospectiva que ela merece", promete o diretor. "MARLENE DIETRICH: UMA LENDA EM IMAGENS" - mostra com 38 fotos e dois filmes: "O Anjo Azul"°(dias 10 e 12, às 20h) e "Marlene" (dias 11 e 13, às 20h). Curadoria: Bruno Fischli. Onde: Instituto Goethe (r. Lisboa, 974, SP, tel. 0/xx/11/ 3088-4288). Quando: seg. a qui., das 9h às 22h; sex., até 20h30 e sáb., até 16h30. Até 13/12. Quanto: entrada franca. Texto Anterior: Barbara Gancia: Será que Mamma Bruschetta arrumou um Babbo Calzone? Próximo Texto: Memória: A rechonchuda por trás da "femme fatale" Índice |
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