DIEGO ASSIS
DA REPORTAGEM LOCAL

Se a primeira vez costuma ser inesquecível, desta vez ela será também rápida. A banda de metal californiana Crazy Town faz hoje em São Paulo e amanhã no Rio dois minishows de divulgação do CD, "Dark Horse", seu segundo, produzido por Howard Benson (P.O.D., Sepultura).
"Vamos fazer um show de festival, mas sem toda a produção que costumamos ter em eventos maiores. O mais importante nós trouxemos: a banda, os instrumentos e a atitude", diz Bret "Epic" Mazur, um dos vocalistas da banda, que divide o palco do Credicard Hall hoje com Capital Inicial, Tihuana e CPM 22 e segue a mesma linha rap metal de Limp Bizkit, Linkin Park etc.
"Odiamos ser rotulados de nu-metal. Somos parte de uma juventude que cresceu ouvindo não só o rock linear mas que teve o hip hop como fonte inspiradora", defende Mazur, 32, nascido em Nova York, criado em Los Angeles e ex-membro da gangue West Side Gang. "Fazíamos um monte de coisas ilegais, mas nunca fomos do mal. Acho que já existe muita violência desnecessária, e o nosso papel é passar uma mensagem inteligente para as pessoas."