São Paulo, domingo, 04 de janeiro de 2009

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Filmes

O Homem Bicentenário   Globo, 14h25; livre. (Bicentennial Man). EUA, 1999, 132 min. Direção: Chris Columbus. Com Robin Williams, Sam Neill, Oliver Platt.
Robô de 200 anos comprado para ajudar nas tarefas domésticas de uma casa revela surpreendentes características humanas. O robô é Robin Williams, portanto humano até a náusea. Baseado em conto de Isaac Asimov.

Inspetor Bugiganga e o Pterodáctilo Bandeirantes, 16h; livre. (Inspector Gadget's Biggest Caper Ever). EUA, 2005, 69 min. Direção: Ezekiel Norton.
Animação que resgata o famoso Inspetor Bugiganga, já levado ao cinema de longa-metragem em 1999 em versão bastante esdrúxula. Aqui, o herói precisa, com seus apetrechos, conter os ataques de um pterodáctilo.

Deu a Louca na Chapeuzinho Record, 22h; livre. (Hoodwinked!). EUA, 2005, 80 min. Direção: Cory Edwards.
Animação narra a boa vida na floresta de Chapeuzinho Vermelho, o Lobo Mau, o Lenhador e a Vovó. Mas, como tudo o que é bom não dura para sempre, a história é estremecida quando a turma vira suspeita do roubo de um livro de receitas. Sobrou para o inspetor Nick Pirueta descobrir o culpado.

Batman Begins    SBT, 22h30; não indicado a menores de 10 anos. (Batman Begins). EUA, 2005, 140 min. Direção: Christopher Nolan. Com Christian Bale, Michael Caine, Liam Neeson, Katie Holmes, Gary Oldman.
Primeira parte interessante, a deste filme, mostrando o menino Bruce Wayne, futuro Batman. A seguir, no entanto, o diretor Christopher Nolan vai mostrando a sua cara, e o filme fica bastante desandado na movimentação, sem construir nenhuma cena memorável (ao contrário dos "Batman" de Burton e até mesmo os de Schumacher). A dispersão impera aqui, e nenhuma situação parece se fixar na tela, ainda que Nolan reitere a todo instante as motivações do protagonista, no típico didatismo que marca seu cinema. O filme foi bem recebido pelos fãs, que alegam uma fiel transposição dos quadrinhos para a tela, mas "Batman - Cavaleiro das Trevas" (2008), também de Nolan, é mais feliz no resultado, apesar de igualmente defeituoso. No mais, a escolha pelo excêntrico Christian Bale e a ausência de um vilão de peso (o que sempre levanta os filmes da série) são opções minimamente interessantes, por serem um bocado arriscadas.

Sinais     Globo, 22h50; não indicado para menores de 12 anos. (Signs). EUA, 2002, 106 min. Direção: M. Night Shyamalan. Com Mel Gibson, Joaquin Phoenix, Abigail Breslin, Rory Culkin.
Os misteriosos sinais que aparecem na propriedade do pastor Mel Gibson (iguais àqueles círculos gigantescos e simétricos que a TV já nos noticiou) levam a crer que não estamos a sós no universo. Mas o que isso significa para um homem de fé que, no mais, perdeu a mulher num trágico acidente e cuida de seus filhos sozinho e aquartelado em suas certezas? Ainda que o roteiro esteja longe da perfeição, possuindo certas esquisitices, é soberbo o modo como Shyamalan conduz sua história -menos pelo bom equilíbrio entre o drama, o suspense de terror, a ficção e a discussão filosófica, e mais pela câmera e a mise-en-scène, que certamente saem um tanto prejudicadas no formato de tela quadrada da TV, que corta o enquadramento. A perda, contudo, é diminuta perto da experiência proporcionada pelo filme.

A Luta pela Esperança    Globo, 0h40; não recomendado para menores de 14 anos. (Cinderella Man). EUA, 2005, 144 min. Direção: Ron Howard. Com Russell Crowe, Renée Zellweger, Paul Giamatti.
Os EUA sob a Grande Depressão, com o Central Park, em NY, ocupado por centenas de sem-teto, são o cenário deste conto engrandecedor que reúne outra vez diretor e astro de "Uma Mente Brilhante" (2001) para falar de personagem verídico, o boxeador James Braddock (1905-74). Crowe faz barba e cabelo ao interpretar esta figura histórica, garantindo ao filme, no mínimo, um senhor foco de interesse.

Os Heróis   Bandeirantes, 1h; livre. (The Guys). EUA, 2002, 84 min. Direção: Jim Simpson. Com Sigourney Weaver, Irene Walsh, Anthony LaPaglia.
LaPaglia, capitão do Corpo de Bombeiros, encomenda um discurso à jornalista Sigourney, pois precisa falar no funeral de oito homens mortos no 11 de setembro. Ela tentará resgatar esses seres através do relato do capitão. A premissa até surte em algo razoavelmente bem construído, mas a "chapa branca" grita forte aqui. O extraordinário "Vôo United 93", de Paul Greengrass, é o oposto, preferindo o registro dos fatos sem o apelo sensacionalista.

Dois Tiras Infernais    Globo, 3h; classificação não informada. (Downtown). EUA, 1990, 96 min. Direção: Richard Benjamin. Com Anthony Edwards, Forest Whitaker, Penelope Ann Miller.
Depois que enquadra um figurão, policial é mandado para as calendas, trabalhar em distrito barra-pesada. Não será fácil se adaptar à situação, nem a seu novo colega (Whitaker), nesta comédia policial. (PSL e INÁCIO ARAUJO)



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