São Paulo, terça-feira, 04 de janeiro de 2011

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CRÍTICA COMÉDIA

"Ardil 22", filme pacifista de Mike Nichols, passeia pelo surrealismo

PAULO SANTOS LIMA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Entronizado com o bonito, mas cinematograficamente comedido, "A Primeira Noite de um Homem" (1967), Mike Nichols nunca foi um cineasta ao alto nível de alguns de seus contemporâneos, como John Frankenheimer e Sidney Lumet.
Mas, em "Ardil 22" (TC Cult, 17h40, 12 anos), ele acerta bonito. Uma maluca comédia de guerra, na qual um soldado finge-se de louco para fugir do combate.
O filme se junta ao seu personagem, com Nichols adotando uma liberdade rara em seu cinema. Da montagem delirante ao surrealismo das imagens (como a das bombas caindo nas águas do Mediterrâneo), este libelo pacifista concilia a boa forma ao ideário de sua época, 1970.


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