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GOLEADA
Divulgação/Marvel Inc.
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Pelé, a mulher, Assíria (que faz aniversário no mesmo dia em que a mostra foi inaugurada), e Joseph Blatter, da Fifa,a dmiram um dos quadros |
Chuteiras no museu
Pelé suava frio quando subiu no palco para receber os
convidados na inauguração
da mostra "Pelé - A Arte do
Rei", sexta-feira à noite, no
Masp. "Sempre que preciso
falar em público, tremo e fico
assim." O discurso emocionou. Tirou risadas e aplausos
da platéia. O ponto alto foi
quando ele chamou o presidente da Fifa, Joseph Blatter,
para falar. Pelé aproveitou
que ele não fala português e
disse: "Nosso país precisa ganhar a Copa". Blatter veio do
Paraguai de jatinho, pago pela Coca-Cola, a patrocinadora
do evento. Discursou em
"portunhol" e certamente entendeu o recado do "Rei".
Soltou: "O futebol necessita
de Pelé e a seleção brasileira
também". A platéia delirou.
Ausente, o governador
Alckmin foi representado por
Gabriel Chalita, secretário da
Juventude. FHC também faltou. Mas estavam lá Hebe Camargo, Thereza Collor,
Emerson Fittipaldi e Osmar
Santos. Pelé disse que já teve
muitas vitórias, mas que a
maior delas seria acabar com
a miséria e a falta de segurança no país. Aí houve uma explosão. Susto! E papéis coloridos caíram do teto.
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