São Paulo, segunda-feira, 04 de fevereiro de 2002

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

GOLEADA
Divulgação/Marvel Inc.
Pelé, a mulher, Assíria (que faz aniversário no mesmo dia em que a mostra foi inaugurada), e Joseph Blatter, da Fifa,a dmiram um dos quadros


Chuteiras no museu

Pelé suava frio quando subiu no palco para receber os convidados na inauguração da mostra "Pelé - A Arte do Rei", sexta-feira à noite, no Masp. "Sempre que preciso falar em público, tremo e fico assim." O discurso emocionou. Tirou risadas e aplausos da platéia. O ponto alto foi quando ele chamou o presidente da Fifa, Joseph Blatter, para falar. Pelé aproveitou que ele não fala português e disse: "Nosso país precisa ganhar a Copa". Blatter veio do Paraguai de jatinho, pago pela Coca-Cola, a patrocinadora do evento. Discursou em "portunhol" e certamente entendeu o recado do "Rei". Soltou: "O futebol necessita de Pelé e a seleção brasileira também". A platéia delirou.

Ausente, o governador Alckmin foi representado por Gabriel Chalita, secretário da Juventude. FHC também faltou. Mas estavam lá Hebe Camargo, Thereza Collor, Emerson Fittipaldi e Osmar Santos. Pelé disse que já teve muitas vitórias, mas que a maior delas seria acabar com a miséria e a falta de segurança no país. Aí houve uma explosão. Susto! E papéis coloridos caíram do teto.


Texto Anterior: Mônica Bergamo
Próximo Texto: Cinema: Festival de Roterdã discute filme com tecnologia digital
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.