São Paulo, quarta, 4 de fevereiro de 1998

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"CHÃO DE ESTRELAS"

"Minha vida era um palco iluminado/E eu vivia vestido de dourado/Palhaço das perdidas ilusões/Cheio dos guizos falsos da alegria/Andei cantando a minha fantasia/Entre as palmas febris dos corações
Meu barracão lá no morro do Salgueiro/Tinha o cantar alegre de um viveiro/Foste a sonoridade que acabou/E hoje, quando do Sol a claridade/Forra o meu barracão, sinto saudade/Da mulher, pomba-rola que voou/(...) A porta do barraco era sem trinco/Mas a Lua furando nosso zinco/Salpicava de estrelas nosso chão/E tu pisavas nos astros distraída/Sem saber que a ventura desta vida/É a cabrocha, o luar e o violão


Trecho de "Chão de Estrelas", de Silvio Caldas (melodia) e Orestes Barbosa (letra)



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