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a trama
"Paraíso" de Braga é antro de ganância
DA REPORTAGEM LOCAL
Adeus às conversas corriqueiras entre maridos e
mulheres ricos do Leblon.
As "Páginas da Vida" viradas de Manoel Carlos
dão lugar, a partir de amanhã, na Globo, ao "Paraíso
Tropical" de Gilberto Braga e Ricardo Linhares.
O paraíso do autor de
"Celebridade" (2003/04)
e "Dancin" Days" (1978) fica em Copacabana e é um
antro de sexo, ganância,
cobiça e disputa por poder.
Tony Ramos é Antenor
Cavalcanti, proprietário
do Grupo Cavalcanti, conglomerado com empresas
de construção civil, indústria têxtil, importação de
carros e rede hoteleira.
Nas palavras do ator, é
"um homem pragmático,
que surpreende as pessoas
com atitudes raivosas ao
defender o seu negócio."
Na empresa, fica dividido entre Daniel, o mocinho interpretado por Fábio Assunção, e Olavo, o
vilão de Wagner Moura.
Esse último faz de tudo
para tomar o poder do grupo e tirar Daniel da jogada.
Com esse objetivo, afasta o
rapaz de sua amada, Paula
(Alessandra Negrini). A
boa moça some, e aparece
sua irmã gêmea má, Taís.
O empresário Antenor
Cavalcanti é mal resolvido
com o pai (Hugo Carvana),
que foi um grande contraventor e hoje é sustentado
com mesadas do filho.
Até gosta da mulher
(Renée de Vielmond), mas
é machista e se envolve
com outras mulheres, inclusive com a atraente advogada de seu grupo (Maria Fernanda Cândido).
Com "Paraíso Tropical",
Braga deve trazer ação novamente ao horário. A novela será gravada em câmeras de HDTV (alta definição), já à espera da TV
digital, prevista para chegar ao país no fim do ano.
(LM)
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