São Paulo, quarta-feira, 04 de maio de 2005 |
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MÔNICA BERGAMO CLÁUDIA COSTIN
"Saindo do governo, eu posso falar"
Na manhã de ontem, a secretária estadual da Cultura, Cláudia Costin, teve uma audiência
com o governador Geraldo
Alckmin. Na conversa, entregou seu cargo. "Se eu ficasse
mais tempo, seria por ambição
política, coisa que eu não tenho,
ou para me tornar uma especialista em cultura, o que também
não é o caso", diz ela. Costin elogia o governador mas afirma
que o Orçamento de sua pasta
era "uma preocupação grande"
e "muito insuficiente". Assim
que saiu do gabinete de Alckmin, ela teve a seguinte conversa com a coluna: Folha - O que aconteceu? Cláudia Costin -Fui convidada pelo governador Geraldo Alckmin há mais de dois anos e assumi o cargo para melhorar a gestão da Cultura. O Marcos [Mendonça, antecessor de Costin] teve uma série de iniciativas extremamente interessantes, e a idéia era consolidar isso e aprimorar a gestão. Aumentamos a visitação dos museus, demos programação de assinatura para duas orquestras, aumentamos a programação das outras, implantamos o programa "São Paulo, Estado de leitores", demos uma solução interessante para Casa das Rosas e Pinacoteca. Se eu ficasse mais tempo, seria por ambição política, coisa que eu não tenho, ou para me tornar uma especialista em cultura, o que também não é o caso. Eu achei que era um bom momento para sair e entreguei meu cargo para o governador. Combinamos de fazer uma transição. Folha - Quando a senhora assumiu, houve resistências, até do
PSDB. Folha - Quais seriam os pontos de
frustração e de dificuldades que a
senhora apontaria no período? Folha- E o Orçamento da Secretaria da Cultura? Folha - Qual é o Orçamento deste
ano? Folha - E a senhora acha que precisaria de quanto? Folha - É uma frustração? A música embalará o filme que está sendo rodado sobre a vida de Zezé Di Camargo e de Luciano. "O COURO COME" As "festas do cabide" chegaram ao Senado Federal. Conversando sobre a "inutilidade" do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do governo Lula -do qual fazem parte empresários como Roger Agnelli, da Vale do Rio Doce, e Abílio Diniz, do Grupo Pão de Açúcar - o senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) disse o seguinte: "O cidadão diz para a esposa que vai para a reunião do tal Conselho. No dia seguinte, ela abre o jornal e não vê notícia nenhuma". Conclusão do senador Arthur Virgílio: "Ela fica sem saber se ele estava ali ou na festa do cabide -aquela em que você chega, coloca a roupa no cabide, e o couro come". TROFÉU Homenageado hoje à noite com o Prêmio Personalidade da Comunicação 2005, o presidente do grupo Abril, Roberto Civita, irá além do discurso na premiação. Dará aos convidados a conferência "O Futuro do Brasil e os Caminhos da Imprensa Brasileira". O evento começa às 19h30, no auditório do Centro de Convenções Rebouças. TESOURADA E Duda Molinos desistiu de abrir o DNA, salão que seria atração da nova Daslu. O maquiador diz que opiniões divergentes o impediram de continuar com o projeto. "Sempre quis um salão reinventado, e a proposta que me ofereceram perderia um pouco de glamour", diz. "A Daslu queria até uma barbearia com os homens sendo atendidos em separado. Achei que ficaria uma coisa meio dondoca." Nilton Tamba, seu ex-sócio, assumirá o salão. @ - bergamo@folhasp.com.br COM JOÃO LUIZ VIEIRA E DANIEL BERGAMASCO CURTO-CIRCUITO A cantora Carmen Queiroz estréia hoje temporada do show "Emoção Sincera", no teatro Crowne Plaza. A atriz Maira de Andrade faz hoje a última apresentação da peça "Mukhtaran", no Sesc Pompéia. O estilista Valdemar Iódice prepara jantar hoje para receber Franka Holtmann, diretora do Hôtel de Crillon, de Paris. A artista plástica Ester Grinspum comenta hoje a retrospectiva de Henry Moore na Pinacoteca, a partir das 18h. O longa-metragem "Vereda da Salvação" tem exibição hoje, no Museu da Imagem e do Som, às 10h30. Texto Anterior: "O filme não é sobre a guerra ao terror!" Próximo Texto: Cinema: Cinesesc e DVD recuperam a "leveza" de King Hu Índice |
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