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São Paulo, quarta-feira, 04 de junho de 2003

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FILMES

Matinê - Uma Sessão Muito Louca
Record, 14h.
   
(Matinée). EUA, 93, 95 min. Direção: Joe Dante. Com John Goodman, Cathy Moriarty. Joe Dante, que já fez o inquieto "Piranha" (1978), parece em trajetória descendente há certo tempo. Inclusive nessa comédia ambientada em 1962, em que John Goodman prepara um arsenal de efeitos especiais para a "première" de um filme de horror, mas subitamente vê os equipamentos fugirem ao seu controle. Enfim, uma matinê ok. Já é bem mais que nada.

Clube dos Pilantras 2
SBT, 15h45.
   
(Caddyshack 2). EUA, 88. Direção: Allan Arkush. Com Jackie Mason, Robert Stack. Rico, simplório e boa praça, candidato a sócio de clube de golfe é esnobado pelos outros frequentadores do local. Em vista disso, ele compra o clube. Humor anárquico do talentoso e negligenciado Arkush.

Geração X
Globo, 15h45.
 
(Generation X). EUA, 96, 91 min. Direção: Jack Sholder. Com Matt Frewer, Finola Hughes. Mutantes adultos preparam jovens mutantes, a Geração X de que fala o título, para usar seus superpoderes em defesa de uma humanidade que os despreza.

Godzilla
Record, 21h.
  
EUA, 98, 139 min. Direção: Roland Emmerich. Com Matthew Broderick, Jean Reno. Godzilla é o monstro pós-atômico que, após atacar o Japão em uma série de filmes, chega a Nova York, tão destrutivo quanto. Claro, perde-se o sentido original (o encontro entre o ultramoderno -bomba atômica- e o ultra-arcaico -dinossauros) que dava sentido ao filme no Japão. Aqui, a idéia é basicamente aproveitar a onda dos dinossauros.

Intercine
Globo, 1h50.

Os candidatos à exibição na quarta são a comédia "O Homem Certo" (87, de Susan Seidelman, com John Malkovich, Ann Magnuson) e o drama "Segredos do Passado" (95, de Richard T. Heffron, com Loni Anderson, Greg Evigan).

Indiscreta
Globo, 3h35.
  
(Indiscreet). EUA, 88, 96 min. Direção: Richard Michaels. Com Robert Wagner, Lesley-Anne Down. O romance entre um diplomata norte-americano e uma atriz européia, que fez o encanto do filme original (de 1958, dirigido por Stanley Donen, com Cary Grant e Ingrid Bergman), repousava sobre ótimos atores e uma direção sutil. Essa versão TV fica devendo em todos os aspectos. (IA)

Música em Veneza

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

É desejável, às vezes, que os filmes assumam uma atitude radical e suprimam a música. Ou que, de modo não menos radical, sejam levados por ela.
Esse é o caso de "Morte em Veneza" (Cinemax, 18h). Existe ali um escritor e sua fascinação por um jovem. Existe Veneza e a peste que toma a cidade. Estranha conjunção de sensualidade e doença, de vida e morte: fenômenos contrários que Luchino Visconti trata como complementares, e não só aqui.
Acima, existe a música embalando cada movimento. Música que parece rimar com o uso da zoom, lente que vai do distante ao próximo, como que tentando acercar-se da imagem, trazê-la para dentro da câmera. A zoom pode ser uma facilidade. A música também. Com Visconti, elas compõem a melodia do filme.


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