São Paulo, domingo, 04 de junho de 2006

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FILMES

Os Muppets Conquistam Nova York      Record, 12h - (The Muppets Take Manhattan) EUA, 1984, 91 min. Direção: Frank Oz. Com Art Carney, Dabney Coleman. Apesar dos seres vivos do elenco, as estrelas do filme são mesmo os bonecos do Muppet Show, aqui dispostos a fazer sucesso na Broadway. Considerado o público-alvo, bem ok.

102 Dálmatas   SBT, 14h - (102 Dalmatians) EUA, 2000, 100 min. Direção: Kevin Lima. Com Glenn Close, Ioan Gruffudd, Alice Evans. Depois de passar por tratamento de choque, Cruella (Close) é reintegrada à sociedade. Só que sua agente de condicional desconfia que ela não esteja curada de sua obsessão por casacos de pele de dálmatas. Antes estivesse.

Trem Atômico   Record, 20h30 - (Atomic Train) EUA, 1999, 100 min. Direção: David Jackson, Dick Lowry. Com Rob Lowe, Kristin Davis, Esai Morales. Trem que transforma lixo atômico perde o freio. O risco de a humanidade ir para o beleléu cresce consideravelmente. Feito para TV.

Jasão e os Argonautas    SBT, 21h - (Jason & the Argonauts). EUA, 2000, 179 min. Direção: Nick Willing. Com Jason London, Dennis Hopper, Frank Langella, Natasha Hentridge. Para recuperar o trono de Tessália, usurpado por seu tio, Pélias, Jasão tem de recuperar o velo de ouro, aventura que viverá a bordo do Argos, tendo ao lado os que serão conhecidos como argonautas, Hércules e Teseu, entre eles. Interessante opção.

Duro de Matar     Globo, 0h40 - (Die Hard). EUA, 1988, 127 min. Direção: John McTiernan. Com Bruce Willis, Bonnie Bedelia, Alan Rickman. Terroristas tomam um prédio e seqüestram os ocupantes. Para azar deles, uma das pessoas ali era a mulher de Bruce Willis. Ação, explosões, essas coisas. O filme é valorizado pela produção e agrada aos adolescentes.

Ensina-me a Viver    Bandeirantes, 1h - (Harold and Maude). EUA, 1971, 92 min. Direção: Hal Ashby. Com Ruth Gordon, Bud Cort, Vivian Pickles, Cylril Cusak. Jovem rico com fortes tendências suicidas e com o hábito de seguir enterros encontra, num desses, Maude, senhora oitentona, mas extremamente vivaz. Maude não só despertará o amor de Harold como, conforme o título brasileiro, o ensinará a viver. A história, de sucesso puxa a corda do verossímil. Ashby entrega-se a ela, mais do que a domina.

Quando Chega a Primavera   SBT, 2h - (Spring Fling). EUA, 1995, 91 min. Direção: Chuck Bowman. Com James Eckhouse, Joyce De Witt. Viúvo sem jeito para negócios decide vender hotel que pertencia à mulher. A chegada de um grupo de estudantes, monitorados por uma professora, mudará o destino do homem (e o do hotel).

Um Certo Carro Azul Globo, 3h - (Blue Car). EUA, 2003, 122 min. Direção: Karen Moncrieff. Com David Strathairn, Agnes Bruckner e Margaret Colin Meg (Bruckner) é uma garota de 18 anos muito talentosa nas letras. Abandonada pelo pai e negligenciada pela mãe, ela vive solitária e ainda precisa cuidar de sua irmã mais nova, que tem problemas emocionais. Suas válvulas de escape são a poesia e o apoio de seu professor de literatura, Auster (Strathairn).

Bonequinha de Luxo      SBT, 4h - (Breakfast at Tiffany's). EUA, 1961. Direção: Blake Edwards. Com Audrey Hepburn, George Peppard, Mickey Rooney e Patricia Neal. Holly (interpretada por Audrey Hepburn) chega do interior para morar em Nova York. Não é uma moça exemplar, como o atestam suas companhias. E gosta de luxo, como comprova o hábito de namorar a vitrine da joalheria Tiffany. Mas ela é encantadora, como descobrirá o escritor Peppard, seu vizinho. O filme também é encantador. Só para São Paulo.

Crítica/filme

"A Queda!" vê nazismo sob novo ângulo

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

"A Queda! - As Últimas Horas de Hitler" (Telecine Cult, 22h) é um filme gostoso de ver. Pois quem não quer ver o mais monstruoso dos seres preso ali em seu bunker, tendo delírios de grandeza com os Exércitos inimigos já invadindo Berlim? E quem faz tudo isso, no lugar de Hitler, é o ás Bruno Ganz.
Mas ninguém venha dizer que esse é um filme que coloca problemas. É o correspondente germânico de um "blockbuster" americano em que querem matar o presidente. A diferença aqui é que ele morre de fato.
Não dá para compará-lo, em termos de relevância, com "Fahrenheit 451" (TCM, 1h30), de Truffaut. Nessa produção britânica, os livros estão proibidos por um sistema tirânico. Um pouco à la Hitler, usam-se fogueiras para destruí-los. Policiais vão à casa das pessoas confiscá-los.
Não que isso tenha acontecido mesmo. Nos anos 60, temia-se o desaparecimento do livro em função do predomínio das imagens. Não aconteceu, mas surgiu a indústria cultural, o que dá quase no mesmo. É pior, na verdade: em "Fahrenheit 451", há os homens-livro, que os decoravam para poder existir. As ditaduras engendram resistência, enquanto a indústria cultural tende a dissolvê-la.
"Cruzada" (Telecine Pipoca, 22h) fecha as propostas. Tem uma premissa interessante (Jerusalém como centro imaginário do reino de Deus), com filmagem pouco interessante e uma atriz cuja beleza compensa tudo: Eva Green.


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