São Paulo, quinta, 4 de junho de 1998 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice LETRA INÉDITA "Para o sangue sou o veneno Eu mato, eu como, eu dreno Para o resto da vida sou extremo Sou o gosto do azedo A explosão de um torpedo Contaminação do medo Eu guardo seu segredo Sou o HIV que você não vê Você não me vê, mas eu vejo você Sou a ponta da agulha Tanto bato até que você fura É minha a sua captura Sou dupla persona Seu estado de coma Sou o caos, sou a zona Seu nocaute na lona Sou o livre arbítrio Sem causa, com efeito Sua força é meu grande defeito Sou a dor da tortura Uma nova ditadura Terminal da loucura Sou o vírus sem cura." Letra da inédita "O Gosto do Azedo", de Beto Lee, arranjada por Rogério Duprat Texto Anterior | Próximo Texto | Índice |
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