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ARTES PLÁSTICAS
Bienal que abre em setembro anuncia 173 participantes e destaca o escultor mineiro em um módulo
Mercosul homenageia Amilcar de Castro
LÉO GERCHMANN
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
A Bienal do Mercosul terá 173
participantes e vai prestar um tributo ao construtivismo brasileiro
no módulo ""Da Escultura à Instalação", onde Amilcar de Castro
(1920-2002) será o grande homenageado. Franz Weissmann,
morto no último dia 18, também
terá obras no evento, que ocorrerá entre os dias 30 de setembro e 4
de dezembro, em Porto Alegre.
No mesmo vetor, também haverá obras dos artistas Hélio Oiticica (1937-1980), Lygia Clark
(1920-1988) e Lygia Pape (1927-2004).
Os nomes dos participantes da
edição deste ano, a quinta, foram
anunciados pelo presidente da
Fundação Bienal do Mercosul, Elvaristo do Amaral, e pelo curador-geral, Paulo Sergio Duarte.
De acordo com a organização
da bienal, a mostra deste ano tem
o objetivo de se tornar uma das
maiores produções de difusão da
arte latino-americana.
"Como instrumento de valorização e de integração cultural, estamos seguros de que a 5ª Bienal
do Mercosul desenvolverá um intercâmbio ainda maior entre nossos países e explorará todo o potencial dessa aliança com excelentes resultados", afirmou Elvaristo
do Amaral, que colocou como
meta, ao abordar o tema ""Histórias da Arte e do Espaço", o estabelecimento de uma ponte entre o
grande público e a produção artística contemporânea.
"Escolhi um tema aberto e clássico da história da arte: a questão
do espaço, para permitir livres
abordagens tanto pelos artistas
como pelos curadores dos diversos países participantes", disse
Paulo Sergio Duarte.
Haverá quatro vetores na mostra: ""Da Escultura à Instalação",
em que são apresentadas as manifestações escultóricas e as instalações; "Transformações do Espaço
Público", que se refere a oito intervenções públicas -quatro serão deixadas como um presente
para Porto Alegre; ""Direções do
Novo Espaço", que explora o uso
de novas técnicas, desde a fotografia e o vídeo até o uso dos
meios digitais na arte; e ""A Persistência da Pintura", que revela a
força desse meio de expressão na
produção contemporânea.
Haverá, também, uma exposição especial, no cais do porto:
"Fronteiras da Linguagem", com
a presença de artistas de fora da
América Latina.
Entre os outros artistas participantes, haverá obras de contemporâneos brasileiros como José
Resende, Nuno Ramos, Carmela
Gross, Waltércio Caldas, Carlos
Vergara, Siron Franco, Lenora de
Barros e Miguel Rio Branco, junto
a "históricos" como Abraham Palatnik, Alfredo Volpi e Mira
Schendel.
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