São Paulo, sexta-feira, 04 de agosto de 2006

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REPERCUSSÃO

AUGUSTO DE CAMPOS, poeta, ensaísta e tradutor:
"Uma dura perda para a literatura brasileira. João Alexandre era um dos mais lúcidos estudiosos da poesia de João Cabral de Melo Neto e um dos nossos melhores críticos. Independente, sensível e aberto aos novos caminhos da literatura. Além disso, uma personalidade extremamente simpática e cordial. Deixa também uma lacuna grande para os seus amigos."

ROBERTO SCHWARZ, crítico literário:
"Escreveu uma tese interessante sobre José Veríssimo, na qual discutia a dificuldade de articular a crítica formal e a crítica histórica. Não acompanhei a carreira administrativa dele, mas sei que teve um papel destacado na construção da Edusp. Era de convívio alegre e um grande contador de "causos"."

RÉGIS BONVICINO, poeta:
"Foi um bom professor de letras da USP. Já como crítico, ficou no meio do caminho entre as escolas Antonio Candido e Haroldo de Campos. Tentou conciliá-las, mas não foi muito à frente. Sua atuação mais importante foi na universidade."

DAVI ARRIGUCCI, crítico literário:
"Era uma pessoa doce e cativante, foi um extraordinário professor de literatura, que tinha o dom raro de motivar os alunos a gostar dos livros também como objeto estético. Canalizou essa paixão pelo livro na Edusp e teve papel notável como pesquisador da literatura e da crítica literária no Brasil."

LUIZ COSTA LIMA, professor de literatura da UERJ:
"Comecei a estudar literatura em companhia de João Alexandre Barbosa. Do grupo que formávamos no Recife -João Alexandre, Jorge Wanderley, José Laurêmio de Melo, Orlando da Costa Ferreira e Sebastião Uchoa Leite-, eu sou o último sobrevivente. Nosso grupo perdura na memória dos que nos conheceram. João, entretanto, sobrevive pelo que escreveu, por Ana Mae e pela atuação de seu filho poeta."

BENTO PRADO JR., filósofo:
"Tinha a melhor impressão dele como professor e ensaísta, apesar de não ter acompanhado a obra."


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