São Paulo, quarta-feira, 04 de setembro de 2002

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Investimento publicitário não cai

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Se o impacto do horário eleitoral tem sido avaliado pelas emissoras de TV aberta como negativo para a audiência, o mesmo não ocorre com agências de publicidade quanto aos investimentos.
Qualquer retração do mercado durante a campanha política deverá, segundo o vice-presidente de mídia da agência Young & Rubicam, Manuel Mauger, ser atribuída a uma crise que existe desde o segundo semestre de 2001.
Além disso, de acordo com o vice-presidente de mídia da DM9DDB, Paulo Queirós, a negociação de espaços para anúncios com as emissoras tornou-se mais fácil nesse período, justamente por conta dessa crise. "Se é época de eleições, quando as grades das emissoras são menos elásticas devido ao tempo que são obrigadas a ceder para o horário eleitoral, e o mercado está aquecido, como aconteceu nas eleições de 98, as negociações de prazos e descontos são mais difíceis. Além disso, é necessário fazer reserva de espaço com bastante antecedência."
"Mas não é isso que vem acontecendo neste ano. Um produto como o "Jornal Nacional" não tem queda de demanda, mesmo tendo o espaço publicitário mais caro da TV (30 segundos em mercado nacional custam R$ 175.100, tabela cheia), mas existe mais flexibilidade na negociação. As empresas estão mais cautelosas; ninguém quer fechar nada para 2003."
Os primeiros dados concretos sobre investimentos publicitários na TV aberta durante a campanha eleitoral devem ser divulgados somente no final deste mês. (AL)


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