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Investimento publicitário não cai
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Se o impacto do horário eleitoral tem sido avaliado pelas emissoras de TV aberta como negativo
para a audiência, o mesmo não
ocorre com agências de publicidade quanto aos investimentos.
Qualquer retração do mercado
durante a campanha política deverá, segundo o vice-presidente
de mídia da agência Young & Rubicam, Manuel Mauger, ser atribuída a uma crise que existe desde
o segundo semestre de 2001.
Além disso, de acordo com o vice-presidente de mídia da
DM9DDB, Paulo Queirós, a negociação de espaços para anúncios
com as emissoras tornou-se mais
fácil nesse período, justamente
por conta dessa crise. "Se é época
de eleições, quando as grades das
emissoras são menos elásticas devido ao tempo que são obrigadas
a ceder para o horário eleitoral, e o
mercado está aquecido, como
aconteceu nas eleições de 98, as
negociações de prazos e descontos são mais difíceis. Além disso, é
necessário fazer reserva de espaço
com bastante antecedência."
"Mas não é isso que vem acontecendo neste ano. Um produto
como o "Jornal Nacional" não tem
queda de demanda, mesmo tendo
o espaço publicitário mais caro da
TV (30 segundos em mercado nacional custam R$ 175.100, tabela
cheia), mas existe mais flexibilidade na negociação. As empresas estão mais cautelosas; ninguém
quer fechar nada para 2003."
Os primeiros dados concretos
sobre investimentos publicitários
na TV aberta durante a campanha
eleitoral devem ser divulgados somente no final deste mês.
(AL)
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