São Paulo, quinta-feira, 04 de setembro de 2008

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COMIDA

VINHO

Adega de Rio Negro, na Argentina, traz a São Paulo novos rubros

JORGE CARRARA
COLUNISTA DA FOLHA

A italiana Noemi Marone Cinzano, dona da Argiano, renomada vinícola da Toscana, e o enólogo dinamarquês Hans Vinding-Diers são os proprietários da Bodega Noemía.
A adega argentina não está em Mendoza, coração da indústria do país, mas a cerca de 1.000 km ao sul, em Rio Negro, província reputada pelas suas pêras e maçãs mas também antiga produtora de uvas e vinhos.
Precisamente uma antiga e minúscula vinha de malbec, plantada em 1932, cativou a dupla, que terminou por comprá-la, elaborando em 2001 o seu primeiro tinto, o delicioso Noemía. A sua estréia colocou a Rio Negro no mapa dos vinhos de ponta platinos.
O casal visitou São Paulo recentemente para apresentar as edições 2006 dos seus rubros, agora três, com a adição ao portfólio do A Lisa e do J. Alberto, outros dois malbec -com um toque de merlot.
O A Lisa exibiu a expressão de fruta e a untuosidade que são a marca registrada de Vinding-Diers (89/100, R$ 82,34). O J. Alberto, denso e longo, trouxe novamente à tona as frutas vermelhas e a suave especiaria, dominando um paladar macio (92/100, R$ 119,63).
Já o Noemía, fruto do vinhedo de 1932, intenso, complexo (ameixas, cedro, baunilha, toque floral), sedoso e sedutor, mostrou-se mais uma vez como um dos melhores tintos do Cone Sul (94/100, R$ 295,35, todos oferecidos pela Vinci, tel. 0/xx/11/2797-0000).


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