São Paulo, quarta-feira, 04 de dezembro de 2002

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FILMES

Anjos no Ataque
SBT, 14h15.

  (Angels in the Endzone). EUA, 97. Direção: Gary Nadeau. Com Paul Dooley, Matthew Lawrence. Depois da morte do pai, menino de 11 anos pede ajuda a uns tantos anjos, para que o seu time da escola vença o campeonato. Da série "eu acredito em duendes". Piloto de série para TV.

Lassie
Globo, 15h50.

(Lassie). EUA, 94. Direção: Daniel Petrie. Com Thomas Guiry, Helen Slater. A velha e batida história da cadela Lassie que é encontrada por garoto em crise. Liz Taylor já garantiu melhores Lassies.

Uma Garota Diferente
Bandeirantes, 22h.

(Different for Girls). Inglaterra/França, 96, 93 min. Direção: Richard Spence. Com Steven Mackintosh, Rupert Graves. A garota em questão chama-se Kim. Anos antes, na escola, ela era homem e chamava-se Karl. Depois de mudar de sexo reencontra Paul, grande amigo dos velhos tempos. No começo, Paul estranha a mudança do amigo. Estranhará bem mais quando Karl/Kim descobre que está atraída por ele. Comédia britânica "very british".

Intercine
Globo, 1h45.

Disputam espaço na quarta o drama "Sugartime - Poder e Fama" (95, de John N. Smith, com John Turturro) e o suspense "Uma Rival Perigosa" (95, de James Hayman, com Harry Hamlin, Annie Potts).

Tensão em Malibu
Globo, 3h45.

  (The Colony). EUA, 95, 89 min. Direção: Rob Hedden. Com John Ritter, Mary Page Keller. Família muda-se para Malibu, Califórnia, em busca de segurança. De quê? Claro que não vai dar certo. (IA)

Em busca do criador

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Se um filme devesse representar o que foi o governo Médici, esse seria provavelmente "Uirá, um Índio em Busca de Deus" (Canal Brasil, 13h).
Gustavo Dahl trata, ali, da história do índio que, deprimido com a morte do filho, parte em busca de Maira, criador do mundo. Seu trajeto, porém, será marcado por perseguições ou demagogias de vários tipos.
Embora o filme, assim como o original de Darcy Ribeiro, se refira a um caso ocorrido durante o Estado Novo, é na era Médici que as fronteiras brancas do país expandem-se violentamente sobre terras índias. É esse também o momento em que os perseguidos (índios ou não) mais sentem esse tipo de desamparo bem representado no filme.
Não só por isso, mas também por isso, "Uirá" é o filme mais forte de Dahl.


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