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Crítica
Identidade era questão central do cinema de Hawks
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
Hoje é o dia em que o TCM é
incontornável. Porque, às 22h,
exibe "Rio Vermelho" (classificação indicativa não informada), que é um dos mais fascinantes faroestes feitos.
Não porque se ocupe da perigosa viagem que Thomas Duncan planejou para levar o gado
sem valor do sul do Texas para
o norte, depois da Guerra de
Secessão, mas pela maneira como o faz: fazendo dessa abertura de trilha um levantamento
em torno da questão que mais
ocupou Howard Hawks e seu
cinema: o que é ser homem?
A presença de John Wayne
pesa muito no bem-sucedido
da resposta. Inclusive, segundo
consta, ajudou e muito o estreante Montgomery Clift a superar sua insegurança.
Em seguida, entra "Perseguidor Implacável" (0h15;
classificação indicativa não informada), o policial em que
Don Siegel inaugura a saga do
inspetor Harry Callahan, que
precisa driblar as limitações da
lei para impor a justiça. Um
personagem que se explicaria
melhor no futuro, mas, desde o
início, muito eficaz.
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