São Paulo, quinta-feira, 04 de dezembro de 2008

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Crítica

Identidade era questão central do cinema de Hawks

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Hoje é o dia em que o TCM é incontornável. Porque, às 22h, exibe "Rio Vermelho" (classificação indicativa não informada), que é um dos mais fascinantes faroestes feitos.
Não porque se ocupe da perigosa viagem que Thomas Duncan planejou para levar o gado sem valor do sul do Texas para o norte, depois da Guerra de Secessão, mas pela maneira como o faz: fazendo dessa abertura de trilha um levantamento em torno da questão que mais ocupou Howard Hawks e seu cinema: o que é ser homem?
A presença de John Wayne pesa muito no bem-sucedido da resposta. Inclusive, segundo consta, ajudou e muito o estreante Montgomery Clift a superar sua insegurança.
Em seguida, entra "Perseguidor Implacável" (0h15; classificação indicativa não informada), o policial em que Don Siegel inaugura a saga do inspetor Harry Callahan, que precisa driblar as limitações da lei para impor a justiça. Um personagem que se explicaria melhor no futuro, mas, desde o início, muito eficaz.


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