São Paulo, segunda-feira, 05 de janeiro de 2009

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Filmes

Riquinho   SBT, 14h45; livre. (Richie Rich). EUA, 1994, 95 min. Direção: Donald Petrie. Com Macaulay Culkin, Jonathan Hyde, Christine Ebersole; John Larroquette.
Nesta adaptação do célebre personagem do menino mais rico do mundo, é bacana ver Macaulay Culkin num esforço, aos 14 anos, de manter o que anos atrás ele tinha alcançado com "Esqueceram de Mim". A versão fica muito presa a um roteiro "de cinema". Puseram a culpa em Macaulay, e muito pouco em Donald Petrie.

Uma Cavaleira em Camelot   Globo, 16h20; classificação indicativa não informada. (A Knight in Camelot). EUA, 1998, 90 min. Direção: Roger Young. Com Whoopi Goldberg, Michael York, Simon Fenton.
Whoopi Goldberg vai parar, graças a um vento científico, na Idade Média. Telefilme fraco, o que não é uma raridade no horário e, por isso mesmo, faz pensar por que os canais puxam esses títulos para a grade de programação. É obrigatório? Ou julgam que seus espectadores os engolirão?

Piratas do Caribe - A Maldição da Pérola Negra     Globo, 23h10; não indicado a menores de 14 anos. (Pirates of the Caribbean: The Curse of the Black Pearl). EUA, 2003, 143 min. Direção: Gore Verbinski. Com Johnny Depp, Keira Knightley, Geoffrey Rush, Orlando Bloom.
Jack Sparrow, pirata excêntrico, tem seu navio saqueado por um outro, fantasma e portador de uma terrível maldição. O filme navegada perto da costa do absurdo, e é esse seu mérito. Além da beleza de Keira, há de se aplaudir a escolha por Depp.

Whisky    Cultura, 23h40; classificação indicativa não informada. Uruguai, 2004, 99 min. Direção: Juan Pablo Rebella e Pablo Stoll. Com Jorge Bolani, Mirella Pascual, Andrés Pazos, Daniel Hendler. Jacobo, solitário e dono de uma pequeníssima fábrica de meias em Montevidéu, mantém uma rotina quase morfética, ao lado da fiel funcionária Marta.
A morosidade é quebrada com a chegada do irmão, Herman, seu oposto total, todo cheio de vida e galanteios, o que reaviva uma antiga competição entre os manos. O filme tem a favor o rigor, mas falha pela reiteração do drama, que é simplório: vemos a apatia de Jacobo versus um espalhafatoso irmão. É raro se ver um filme uruguaio, mesmo para os uruguaios, cuja produção cinematográfica não é das maiores.

Tolerância   Globo, 2h05; não indicado a menores de 18 anos. Brasil, 2000, 110 min. Direção Carlos Gerbase. Com Maitê Proença, Roberto Bomtempo, Maria Ribeiro, Nélson Diniz.
Bomtempo e Maitê são casados há anos, e a fidelidade corre risco. Ela vai para a cama com um advogado. O marido, por sua vez, tara numa ninfeta. As coisas sairão dos trilhos. Pela média que anda a produção nacional da tal retomada, o filme até procura mostrar algumas cenas de sexo (o que vale algo, pelo menos nesse filme). Por outro lado, temos aqui a ilustração de um dos piores roteiros recentes. Alguém se lembra de algum thriller brasileiro notável? Apesar da estrela única, o filme até prende a atenção. (PSL)


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