São Paulo, segunda-feira, 05 de fevereiro de 2007

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Crítica

Atuações superam todos os deslizes de "Johnny e June"

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

"Johnny e June" (Telecine Premium, 19h30) não chega a ser a mais original das histórias. Lá estão a tradicional luta de um cantor para ascender na carreira, o momento em que deixa de ser ignorado, a glória e a decadência. Johnny Cash, no caso, é o artista.
É verdade que tanto o roteiro quanto a direção de James Mangold não dramatizam em excesso o início, de maneira que o que existe de realmente interessante no filme acaba sendo a relação amorosa entre Johnny Cash e June Carter, ela também cantora country de muito sucesso.
Como Joaquin Phoenix e Reese Whiterspoon estão notáveis nos papéis centrais, podemos passar quase incólumes pelas deficiências do filme, inclusive pela mão pesada de Mangold, assim como por momentos felizes, como a aparição de Elvis Presley em um espetáculo (entre outros músicos da época).
Tudo bem, mas não se pode esquecer que hoje também há "Soberba" (TCM, 20h25), de Orson Welles.


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