São Paulo, quinta-feira, 05 de maio de 2011

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Escritor dedicou suas pesquisas apenas ao Brasil

DE SÃO PAULO

Durante a passagem pelo Departamento de Cultura, que ele próprio criou em 1935, Mário de Andrade criou o Coral Paulistano, o Quarteto de Cordas, a Biblioteca Circulante.
"Com inconformismo e desassombro, Mário de Andrade lançou desafios que só agora estamos começando a enfrentar", diz o secretário de Cultura, Carlos Augusto Calil, para, em seguida, perguntar-se até quando do baú do poeta modernista sairão surpresas.
Fato é que qualquer interessado em conhecer as bases de nossa política cultural trombará com algum feito ou pensamento de Mário.
Enquanto seus amigos Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral viajavam para Paris, ele tentava descobrir o Nordeste ou a Amazônia.
"Apesar da formação e da cultura estrangeiras, ele jamais dedicou-se a qualquer questão fora do universo brasileiro", observa Calil.
"Seu investimento intelectual foi todo no Brasil. O Guimarães Rosa pode ter feito isso na literatura, mas era um projeto pessoal, criativo. O Mário tinha um projeto público, social."
(APS)


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