São Paulo, Quarta-feira, 05 de Maio de 1999
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FILMES - INÁCIO ARAUJO
O ÚLTIMO DRAGÃO
Bandeirantes, 13h. (The Last Dragon). EUA, 1985, 108 min. Direção: Michael Schultz. Com Taimak, Vanity, Julius J. Carry 3º. Aventura de um jovem lutador de caratê do Harlem que se apaixona por uma DJ. Juntos enfrentarão as gangues do bairro de Nova York. Avaliação:


ALLIGATOR
SBT, 14h. (Alligator). EUA, 1980, 91 min. Direção: Lewis Teague. Com Robert Forster, Lewis Teague. Crocodilo que cresce nos esgotos de Chicago ingere detritos de experiência química e crescer de maneira descomunal. Seu apetite também. Terror ecológico. Avaliação:


DIAS DE TROVÃO
Globo, 15h35. (Days of Thunder). EUA, 1990, 107 min. Direção: Tony Scott. Com Tom Cruise, Robert Duvall, Nicole Kidman. Duvall é o chefe de escuderia que acredita no talento do jovem porém desacreditado Cruise para vencer um campeonato de stock cars, nos Estados Unidos. Intriga banal, no mais colada em "Top Gun - Ases Indomáveis" (do mesmo Scott, com o mesmo Cruise). A boa filmagem das corridas garante a matinê. Avaliação:


LUCKY LUCIANO
CNT/Gazeta, 21h30. (Lucky Luciano). Itália/França, 1973, 115 min. Direção: Francesco Rosi. Com Gianmaria Volontè, Rod Steiger. Mais do que a trajetória do célebre gângster, Rosi faz uma análise do gangsterismo a partir das múltiplas facetas da personalidade de Luciano, procurando articular as relações entre dinheiro, crime e poder político. Vale para a Itália e os EUA, objetos de sua análise, mas não só. Filme bom e oportuno. Avaliação:


CAMILLA
Record, 21h45. (Camilla). EUA, 1994, 91 min. Direção: Deepa Mehta. Com Jessica Tandy, Bridget Fonda, Hume Cronyn, Andreas Koteas. Violinista em crise conjugal, Fonda encontra durante as férias uma ex-violinista que lhe ensinará poucas e boas sobre a vida. Última vez que Tandy desempenhou um papel central e o mínimo a dizer é que está bem acompanhada: pela jovem Fonda e por Cronyn, seu marido fora das telas. Inédito. Avaliação:


O VIZINHO
Bandeirantes, 22h. (The Neighbour). EUA, 1993, 93 min. Direção: Rodney Gibbons. Com Rod Steiger, Linda Kozlowski, Ron Lee. Casal disposto a levar vida tranquila muda-se para pequena cidade, onde a mulher engravida. A vida deixa de ser tranquila. O marido é preso por assassinato, e a mulher, grávida, ficará nas mãos de um obstetra que fica transtornado com a semelhança entre ela e sua mãe. Avaliação:


CASANOVA E CIA.
CNT/Gazeta, 23h45. (Casanova & Company). EUA, 1976, 88 min. Direção: François Legrand. Com Tony Curtis, Marisa Berenson, Britt Ekland. As aventuras de Casanova, em versão cômico-erótica, por cineasta austríaco (apesar do pseudônimo francês). Interesse nulo. Avaliação:


INTERCINE 1
Globo, 0h05. Os telespectadores poderão escolher entre "Estranhos Humanos" (1995, de David Payne, com Joanna Pacula, Peter Onorati) e "Dois Velhos Rabugentos" (1993, de Daniel Petrie, com Jack Lemmon, Walter Matthau, Ann-Margret).

INTERCINE 2
Globo, 1h55. "Fragmentos de um Crime" (1986, de Adolfo Aristarain, com Bonnie Bedelia, Peter Riegert) ou "Mamãe Nota 10"(1993, de Tia Brelis, com Sissy Spacek, Anna Chlumsky).

GAROTAS DO OUTRO MUNDO
Bandeirantes, 2h05. (Beach Babes from Beyond). EUA, 1993, 80 min. Direção: Ellen Cabot. Com Joey Travolta, Jacqueline Stallone. Três garotas alienígenas descem em uma praia cheia de surfistas na Califórnia. Tem, em todo caso, a virtude de não se levar a sério. Avaliação:


TV PAGA
O vento levou (as lágrimas)

da Redação

Nunca o velho impasse entre público e crítica foi tão evidente quanto na apresentação original, no início dos anos 70, de "Love Story - Uma História de Amor" (Telecine 3, 3h20).
Mocinhas debulhavam-se com a história da garota que, no auge do amor e da felicidade, contrai câncer.
Há do que chorar, convenhamos. Mas a outra parte da história é: como não chorar? Certo, filmes são feitos, entre outras coisas, para comover.
Mas, quando a comoção é óbvia, obrigatória -isto é, fácil, também é óbvio que o valor do objeto em questão tende a diminuir dramaticamente (ou melodramaticamente). Nesses casos, o apelo é superficial, epidérmico. Chora-se e esquece-se. "Love Story", hoje, é arcaico. (IA)


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