São Paulo, terça-feira, 05 de junho de 2007

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Crítica

Argentino liga história do país a protagonistas

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Ok, o cinema argentino tem produzido nos últimos anos muita coisa capaz de nos deixar complexados. Mas, por favor, não "O Mesmo Amor, a Mesma Chuva" (TC Cult, 22h), ou qualquer outro filme de Juan José Campanella.
A questão não é que o filme conte a história de um casal ao longo de anos. O problema é que... O problema na verdade são dois. O primeiro, a tendência argentina à choramingação está presente em Campanella mais do que em qualquer outro cineasta argentino. O segundo é a vinculação dos fatos da vida dos protagonistas à história do país. Todas as vidas têm relação com as histórias nacionais. Mas vinculá-las como Campanella faz não é um gesto que diga respeito à história nem à vida, só ao oportunismo.


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