São Paulo, sexta-feira, 05 de junho de 2009

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Ator David Carradine é achado morto em hotel

Norte-americano estava na Tailândia; imprensa local aponta indícios de suicídio

Filho de John Carradine, ele foi redescoberto por Quentin Tarantino e estava em Bancoc filmando um novo longa


DA REPORTAGEM LOCAL

Ator que ficou mundialmente conhecido com a série "Kung Fu", nos anos 1970, e que foi redescoberto em "Kill Bill" (2003), o norte-americano David Carradine foi encontrado morto em Bancoc (Tailândia). Ele tinha 72 anos.
De acordo com a imprensa tailandesa, há indícios de que Carradine cometeu suicídio em seu quarto do hotel Swissotel Nai Lert Park. Ele estava naquele país filmando um longa chamado "Stretch".
Na noite de quarta, o ator não apareceu para jantar com a equipe de filmagem. Uma camareira encontrou o corpo às 10h de ontem -o artista estava enforcado com uma corda da cortina do quarto. A polícia tailandesa investiga o caso. Segundo um oficial, aparentemente, Carradine já estava morto havia 12 horas. Não havia sinal de roubo ou de assalto.

Renascimento
Após passar duas décadas estrelando filmes baratos e de qualidade discutível, Carradine voltou às grandes produções em 2003, com "Kill Bill", de Quentin Tarantino (leia texto nesta página).
"Não há nada que Anthony Hopkins, Clint Eastwood ou Sean Connery ou qualquer um dos caras antigos estejam fazendo que eu não poderia fazer. Tudo o que precisava era de alguém com a coragem de Quentin para me colocar sob os holofotes", Carradine disse em uma entrevista em 2004.
Nos anos em que ficou à parte dos holofotes de Hollywood, Carradine sofreu de alcoolismo e dependência de drogas. Nessa mesma entrevista de 2004, ele afirma que seus vícios são apenas cigarro e café.
"Não gostava de como eu agia. Você fica descontrolado emocionalmente quando bebe muito. Ficava com raiva rapidamente. Você está testemunhando a última vez em que falo sobre isso", afirmou o ator.
"Porque isso é uma espécie de regeneração, um renascimento. É o começo de uma nova carreira para mim. É hora de olhar para a frente."

Com agências internacionais



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