|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Disco foi gravado durante turnê
da Reportagem Local
"Technicolor" surgiu de uma
série de "quase-acasos", segundo
narra a biografia "A Divina Comédia dos Mutantes". A viagem a
Paris aconteceu porque Elis Regina, que faria uma temporada de
shows na casa de shows Olympia,
cancelou a viagem.
Em meio à temporada, surgiu a
idéia, por parte da PolyGram inglesa, de produzir um álbum da
banda a ser lançado na Inglaterra e
na França. O produtor inglês Carlos Olms foi deslocado a Paris, e as
gravações foram feitas em uma semana. Teria 13 faixas -muitas delas versões em inglês para músicas
já gravadas pela banda.
São assim "Panis et Circensis"
(que volta no final, como a vinheta
"Heat of the Sun"), "Oba Shu
Shu" ("Minha Menina"), "I
Feel a Little Spaced Out" ("Ando
Meio Desligado"), "Sorry Baby"
("Desculpe, Babe") e "Baby".
Ganhavam novas versões também "Bat Macumba", "Le Premier Bonheur du Jour" e "Maria
Fulô". Por fim, havia as inéditas
"Technicolor" (em inglês) e "El
Justiciero" (em portunhol), que
seriam reaproveitadas, assim como "Baby", no álbum seguinte,
"Jardim Elétrico" (71).
Para o mesmo disco, foram regravadas -em português-
"Mister Sun" (virou "Virgínia") e "Saravah" ("Saravá").
O disco nunca saiu, como se sabe. Olms não teria ficado satisfeito
com a mistura poliglota de canções nem a filial brasileira teria
mostrado interesse pelo projeto.
(PAS)
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|