São Paulo, sexta, 5 de junho de 1998

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Disco foi gravado durante turnê

da Reportagem Local

"Technicolor" surgiu de uma série de "quase-acasos", segundo narra a biografia "A Divina Comédia dos Mutantes". A viagem a Paris aconteceu porque Elis Regina, que faria uma temporada de shows na casa de shows Olympia, cancelou a viagem.
Em meio à temporada, surgiu a idéia, por parte da PolyGram inglesa, de produzir um álbum da banda a ser lançado na Inglaterra e na França. O produtor inglês Carlos Olms foi deslocado a Paris, e as gravações foram feitas em uma semana. Teria 13 faixas -muitas delas versões em inglês para músicas já gravadas pela banda.
São assim "Panis et Circensis" (que volta no final, como a vinheta "Heat of the Sun"), "Oba Shu Shu" ("Minha Menina"), "I Feel a Little Spaced Out" ("Ando Meio Desligado"), "Sorry Baby" ("Desculpe, Babe") e "Baby".
Ganhavam novas versões também "Bat Macumba", "Le Premier Bonheur du Jour" e "Maria Fulô". Por fim, havia as inéditas "Technicolor" (em inglês) e "El Justiciero" (em portunhol), que seriam reaproveitadas, assim como "Baby", no álbum seguinte, "Jardim Elétrico" (71).
Para o mesmo disco, foram regravadas -em português- "Mister Sun" (virou "Virgínia") e "Saravah" ("Saravá").
O disco nunca saiu, como se sabe. Olms não teria ficado satisfeito com a mistura poliglota de canções nem a filial brasileira teria mostrado interesse pelo projeto. (PAS)



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