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Bebida
Portugal mira produção de vinhos brancos
JORGE CARRARA
COLUNISTA DA FOLHA
Renomados pelos seus tintos, encorpados e saborosos
(um time com vinhos da estatura dos Quinta do Crasto
ou Mouchão), os produtores
portugueses estão afinando
a pontaria também no canto
dos goles brancos.
Sejam de uvas nativas ou
estrangeiras, com tempero
de madeira (ou sem ele), há
hoje por lá brancos modernos, com boa expressão de
fruta -e até com preços
igualmente convidativos.
Entre os últimos que aportaram por aqui, vale a pena
conferir três de estilos diferentes.
Na ala dos leves, menção
para o Condes de Barcelos
2006, um vinho verde, do
noroeste do país. Corte de
uvas loureiro, trajadura e
arinto, tem paladar ligeiro
marcado por toques cítricos
e florais e final levemente
adocicado, que equilibra sua
acidez (86/100; R$ 20,20).
Já o Couteiro-Mor 2006,
da região do Alentejo, no sul,
se mostra mais denso e agrada pelo sabor intenso de frutas tropicais, que perduram
por bom tempo na boca
(86/100; R$ 23,90).
Para quem prefere exemplares mais estruturados, o
Joaquim Madeira 2005, outro alentejano, é uma bela
pedida. Mescla das cepas antão vaz, arinto e chardonnay
-parte delas fermentadas
em barricas-, é um vinho
complexo com as pinceladas
de carvalho em rico contraponto com a fruta, formando
um paladar longo e elegante
(89/100; R$ 76,10, todos na
Adega Alentejana, tel. 0/xx/
11/5044-5760).
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