São Paulo, sábado, 05 de agosto de 2006

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POLÍTICA CULTURAL

Executivo do Soleil responde sobre patrocínio em palestra

DA REPORTAGEM LOCAL

O vice-presidente de marketing do Cirque du Soleil, Mario D'Amico, foi questionado ontem, em São Paulo, sobre o patrocínio com uso de dinheiro público (pela Lei Rouanet) na primeira temporada do grupo canadense no país, iniciada nesta semana, com "Saltimbanco".
D'Amico ouviu perguntas sobre o tema feitas pela platéia que acompanhou sua palestra sobre o modelo de negócio do Cirque du Soleil, na Fundação Getúlio Vargas.
"Por que os ingressos são tão caros [até R$ 400] se tem patrocínio da Lei Rouanet?", indagou um espectador.
O executivo evitou avaliar o uso da lei. "Trabalhamos com uma empresa aqui [a CIE], que creio ser a maior no ramo do entretenimento no Brasil. É responsabilidade dela respeitar as leis do fisco brasileiro." O valor dos ingressos reflete os altos custos da produção, segundo disse.
A pergunta seguinte foi: "Nos outros países, os patrocinadores do Soleil também têm benefício do governo?". A Lei Rouanet autoriza empresas a investir parte de seu Imposto de Renda devido em patrocínio cultural.
D'Amico disse não acreditar "que haja uma única resposta sobre por que uma empresa patrocina o Soleil". Afirmou que seguir o trâmite burocrático dos patrocínios em cada país "vai além do nosso controle" e da possibilidade de "ter uma opinião" a respeito. (SILVANA ARANTES)


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