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POLÍTICA CULTURAL
Executivo do Soleil responde sobre patrocínio em palestra
DA REPORTAGEM LOCAL
O vice-presidente de marketing do Cirque du Soleil,
Mario D'Amico, foi questionado ontem, em São Paulo,
sobre o patrocínio com uso
de dinheiro público (pela Lei
Rouanet) na primeira temporada do grupo canadense
no país, iniciada nesta semana, com "Saltimbanco".
D'Amico ouviu perguntas
sobre o tema feitas pela platéia que acompanhou sua palestra sobre o modelo de negócio do Cirque du Soleil, na
Fundação Getúlio Vargas.
"Por que os ingressos são
tão caros [até R$ 400] se tem
patrocínio da Lei Rouanet?",
indagou um espectador.
O executivo evitou avaliar
o uso da lei. "Trabalhamos
com uma empresa aqui [a
CIE], que creio ser a maior
no ramo do entretenimento
no Brasil. É responsabilidade
dela respeitar as leis do fisco
brasileiro." O valor dos ingressos reflete os altos custos
da produção, segundo disse.
A pergunta seguinte foi:
"Nos outros países, os patrocinadores do Soleil também
têm benefício do governo?".
A Lei Rouanet autoriza empresas a investir parte de seu
Imposto de Renda devido em
patrocínio cultural.
D'Amico disse não acreditar "que haja uma única resposta sobre por que uma empresa patrocina o Soleil".
Afirmou que seguir o trâmite
burocrático dos patrocínios
em cada país "vai além do
nosso controle" e da possibilidade de "ter uma opinião" a
respeito.
(SILVANA ARANTES)
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