São Paulo, sábado, 05 de agosto de 2006

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Trecho

"Subimos pela rua onde estaria Bigu. Era uma ladeira de paralelepípedos que desembocava em uma favela. As casas eram bastante humildes. Sabíamos que aquela região era povoada por gente de todo tipo. A sorte é que a casa ficava logo no início, longe da favela. Arruda já tinha feito uma pesquisa sobre os antecedentes criminais de Bigu. No sistema oficial, nada constava contra ele, mas, informalmente, fora apurado que estava envolvido com o tráfico de entorpecentes. Avistamos a casa dois e estacionamos a viatura descaracterizada em frente. Arruda desceu primeiro e deixou sua nove milímetros posicionada para um eventual saque rápido. Fiz o mesmo."
Extraído de "A Morte É um Número Par", de Alan Luxardo


Texto Anterior: Crítica/romance: Policial estréia na ficção com deslizes
Próximo Texto: História: Estréia minissérie sobre Elizabeth 1ª
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.