São Paulo, terça-feira, 05 de agosto de 2008

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Televisão/Crítica

Efeitos especiais são o trunfo de "O Dia Depois..."

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Não é o tema que interessa em "O Dia Depois de Amanhã" (Fox, 22h; não recomendado para menores de 12 anos): afinal, hoje todos sabemos que certas agressões ao meio ambiente produzem catástrofes.
O desenvolvimento dessa crença não deve nada a este blockbuster de 2004, mas a um documentário em que a estrela é Al Gore.
O que mais importa em "O Dia" são os efeitos especiais. Em dado momento, Nova York está coberta pela água, o que não é grande coisa. Mas, quando um enorme navio se instala no meio dos prédios ali das cercanias de Wall Street, é outra coisa: é como se um oximoro se produzisse ante nossos olhos, não como idéia, mas como coisa mesmo.
Roland Emmerich, o diretor deste filme, esteve na moda há algum tempo (como Christopher Nolan hoje?) e mostrou-se bem perecível. Talvez esse tipo de imagem que existe no filme deva-se mais aos roteiristas e ao departamento de efeitos. Em todo caso são imagens bem impressionantes.


Texto Anterior: Resumo das novelas
Próximo Texto: João Pereira Coutinho: Mil perdões
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.