São Paulo, quarta-feira, 05 de agosto de 2009 |
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Barulhinho ruim
Apesar de todo o investimento e grifes, álbuns de cantoras têm resultados abaixo da crítica
álbum de estúdio, ‘Nove’ MARCUS PRETO DA REPORTAGEM LOCAL Um grande investimento técnico agrega valor artístico a um disco a ponto de torná-lo bom? Cada um a sua maneira, os novos CDs da veterana Ana Carolina e das novatas Ana Cañas e Maria Gadú respondem -com um "não"- a essa pergunta. Os lançamentos estão sendo tratados à moda antiga por suas respectivas gravadoras, com a mesma pompa dos tempos em que a indústria vendia muitos discos e, de volta, tinha bom dinheiro para gastar com eles. Nos três casos, os altos investimentos saltam aos olhos já nos encartes -seja pela qualidade gráfica, seja pelo desfile de nomes estrelados nas fichas. Produtores "hypados" foram escalados, nomes consagrados assinam parcerias, astros internacionais fazem duetos, fotógrafos de moda clicam as capas. Ao que parece, mais do que buscar afinidades reais entre as cantoras, seus convidados e equipes técnicas, a preocupação aqui parece ter sido conquistar a credibilidade por meio da ostentação de grifes. E o resultado musical ficou abaixo da crítica. Texto Anterior: Mônica Bergamo Próximo Texto: Crítica: Produções escondem particularidades das cantoras com grifes Índice |
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