São Paulo, sexta-feira, 05 de agosto de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Aos 15, Lollapalooza é festival "família" Evento musical que começa hoje em Chicago conta com espaço infantil, e seus 130 shows têm hora para terminar Edição atual, que traz Coldplay e Foo Fighters, consolida o encontro como "quem é quem" do pop e do rock THALES DE MENEZES ENVIADO ESPECIAL A CHICAGO Será aberta hoje no Grant Park, em Chicago, a 15ª e mais "madura" edição do Lollapalooza, segundo maior entre os festivais de rock nos Estados Unidos. Só perde para o californiano Coachella. Até domingo, 130 nomes se apresentam em sete palcos, além de atrações infantis no espaço Kidzapalooza. Os destaques são Coldplay e Muse (hoje), Eminem (amanhã) e Arctic Monkeys e Foo Fighters (domingo). Perry Farrell, vocalista da banda Jane's Addiction, que criou o festival em 1991, diz que o adjetivo "maduro" não se refere à escalação das atrações, mas sim à estrutura que o evento exibe no sétimo ano consecutivo no Grant Park. "Há uma preocupação com o conforto das pessoas, o Lollapalooza é uma festa para a família", afirma. Além do palco dirigido às crianças, há "filiais" de bons restaurantes montadas no local, para quem evita o fast food tradicional desse tipo de evento. Longe da tradição que vem de Woodstock, com suas apresentações cortando a madrugada, o Lollapalooza tem hora para acabar. Às 22h, as atividades são encerradas. COMEÇO ITINERANTE Até chegar a essa maturidade, o festival atravessou períodos conturbados. Sua origem veio da intenção de Farrell de organizar uma turnê de despedida para o Jane's Addiction. Ele convidou bandas amigas para a excursão, entre elas Nine Inch Nails, Rollins Band e Butthole Surfers. No ano seguinte, Farrell organizou outra edição, em que a atração principal, Red Hot Chili Peppers, foi ofuscada por uma banda ainda novata, chamada Pearl Jam. Até 1997, o Lollapalooza seguiu nesse formato, mas Farrell perdeu dinheiro com certa desorganização e paralisou tudo até 2003, quando a volta do Jane's Addiction motivou mais uma edição. No ano seguinte, apesar de Morrissey e PJ Harvey como nomes principais, a baixa venda antecipada de ingressos cancelou o festival. Em 2005, mais um renascimento, já como um evento fixo no parque em Chicago. Após as turbulências, o festival vem crescendo em número de bandas e no peso das atrações. Do cultuado Pixies, em 2005, à banda mais quente (embora não mais nova) do momento, Foo Fighters, neste ano, o Lollapalooza é um "quem é quem" do pop e do rock. Por ele já passaram The Strokes, Green Day, Arcade Fire, Metallica e Lady Gaga. Texto Anterior: Folha.com Próximo Texto: Folha lança coleção de cinema europeu Índice | Comunicar Erros

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