São Paulo, quinta-feira, 05 de novembro de 2009

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Coleção Folha visita National Gallery de Washington

DA REPORTAGEM LOCAL

Tem de Leonardo da Vinci a Salvador Dalí, passando por Matisse, Velázquez e Van Gogh. Com um dos acervos mais completos dos EUA, a National Gallery of Art, de Washington, é o tema do volume 14 da Coleção Folha Grandes Museus do Mundo, que chega às bancas no próximo domingo.
Criada em 1941, a instituição deve sua existência à força do mecenato norte-americano. A riqueza de sua coleção se origina, fundamentalmente, nas doações de quatro magnatas: Samuel Kress, Joseph E. Widener , Chester Dale e, especialmente, o banqueiro Andrew Mellon (1855-1937).
Nos anos 1930, Mellon realizou uma façanha que abrilhantaria decisivamente o acervo da futura National Gallery of Art: a aquisição de 20 obras do Museu Hermitage, de Leningrado (atual São Petersburgo), cuja venda havia sido secretamente autorizada pelo ditador soviético Stálin, para financiar o desenvolvimento da URSS.
Graças à ousada compra de Mellon, a National Gallery pôde contar com obras-primas de Botticelli ("A Adoração dos Magos"), Rafael ("São Jorge e o Dragão" e "Alba Madonna"), Veronese ("Moisés Salvo das Águas") e Van Eyck ("Anunciação"), entre outros.
O financista, que atuou como secretário do Tesouro dos presidentes Warren Harding, Calvin Coolidge e Herbert Hoover, e embaixador dos EUA em Londres, foi ainda a pessoa que destinou fundos à construção do museu. Mellon encomendou pessoalmente ao arquiteto Pope, em 1935, o edifício que abrigaria as obras -um grande complexo neoclássico.


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