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Coleção Folha visita National Gallery de Washington
DA REPORTAGEM LOCAL
Tem de Leonardo da Vinci a
Salvador Dalí, passando por
Matisse, Velázquez e Van Gogh.
Com um dos acervos mais completos dos EUA, a National Gallery of Art, de Washington, é o
tema do volume 14 da Coleção
Folha Grandes Museus do
Mundo, que chega às bancas no
próximo domingo.
Criada em 1941, a instituição
deve sua existência à força do
mecenato norte-americano. A
riqueza de sua coleção se origina, fundamentalmente, nas
doações de quatro magnatas:
Samuel Kress, Joseph E. Widener , Chester Dale e, especialmente, o banqueiro Andrew
Mellon (1855-1937).
Nos anos 1930, Mellon realizou uma façanha que abrilhantaria decisivamente o acervo da
futura National Gallery of Art: a
aquisição de 20 obras do Museu Hermitage, de Leningrado
(atual São Petersburgo), cuja
venda havia sido secretamente
autorizada pelo ditador soviético Stálin, para financiar o desenvolvimento da URSS.
Graças à ousada compra de
Mellon, a National Gallery pôde contar com obras-primas de
Botticelli ("A Adoração dos
Magos"), Rafael ("São Jorge e o
Dragão" e "Alba Madonna"),
Veronese ("Moisés Salvo das
Águas") e Van Eyck ("Anunciação"), entre outros.
O financista, que atuou como
secretário do Tesouro dos presidentes Warren Harding, Calvin Coolidge e Herbert Hoover,
e embaixador dos EUA em
Londres, foi ainda a pessoa que
destinou fundos à construção
do museu. Mellon encomendou pessoalmente ao arquiteto
Pope, em 1935, o edifício que
abrigaria as obras -um grande
complexo neoclássico.
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