São Paulo, sexta-feira, 06 de março de 2009

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Crítica

Atriz faz valer "O Sequestro de Patty Hearst"

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

A lembrança que tenho de "O Sequestro de Patty Hearst" (TC Cult, 17h45, não indicado para menores de 14 anos) é razoavelmente vaga. Mas foi durante muito tempo "o último filme bom" de Paul Schrader.
É de 1988 e, francamente, não sei nem garantir se era de fato bom, mas observava Patty Hearst, a filha do magnata da mídia que, sequestrada por um grupo de fanáticos dos EUA, tempos depois assumiu-se ela própria como terrorista.
Mais tarde, Patty voltaria atrás. Mas o fenômeno (o que houve, lavagem cerebral, como querem alguns, estabelecimento de um elo afetivo com o algoz?) aconteceu e estarreceu o mundo inteiro.
O que ainda hoje é perfeitamente possível garantir é a qualidade da interpretação de Natasha Richardson, soberbamente dirigida.
E se é de interpretações femininas inesquecíveis que falamos, como omitir a atuação de Natalie Wood em "Clamor do Sexo" (TCM, 1h20, 12 anos), de Elia Kazan? Aliás, o filme todo é formidável.


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