São Paulo, quarta-feira, 06 de junho de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Crítica

Tarantino faz do cinema diversão em "Kill Bill 2"

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Tenho sempre a impressão de que a atitude de Tarantino em relação ao cinema, assim como seus modos pessoais, estão contaminados pela maquinaria publicitária que o cerca. Ele (ou a publicidade?) às vezes faz parecer que a cinefilia foi inventada por ele, por um lado, e que é um fim em si, por outro.
Agora, isso não quer dizer que a gente deva fechar os olhos a, por exemplo, o belíssimo início de "Kill Bill Vol. 2" (TC Action, 23h30), a parte em branco e preto, onde Tarantino faz uso pertinente da cultura cinefílica.
O filme tem essa virtude essencial do diretor: sentimos o prazer de que está imbuído ao criar imagens. Há um quê infantil nisso, esse sentimento de que o cinema é uma diversão, antes de ser arte ou indústria.


Texto Anterior: Literatura: "Entrelinhas" entrevista Paulo Autran
Próximo Texto: Marcelo Coelho: Improviso para cantina e DVD
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.