São Paulo, quarta-feira, 06 de outubro de 2004

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

SAIBA MAIS

Cantor surgiu com o grupo Talking Heads

DA REDAÇÃO

Na entrevista que concedeu à Folha, David Byrne, 52, lembrava uma versão tropical de Andy Warhol (1928-87), o ícone da pop art: cabelos brancos, terno azul claro e chinelos.
Natural que seja assim. Byrne surgiu à cena musical nova-iorquina em 1974, com o Talking Heads, grupo que injetaria pretensões artísticas herdadas da faculdade no cenário roqueiro da época, de nomes como Ramones e Blondie. Era um corpo estranho no meio da agressividade punk. A cada disco, aumentava a aproximação com a música dançante negra e o funk. Com "Stop Making Sense" (84) e "Little Creatures" (85), o TH alcança o grande público. A banda terminaria em 1991.
Em 89, Byrne lança o disco solo "Rei Momo", em que ficariam explícitos seus interesses pela música brasileira. É nesse período que dedica-se ao selo Luaka Bop, voltado à pesquisa musical nos cinco continentes; seria o responsável pelo maior caso brasileiro de ressurreição musical ao lançar nos EUA o baiano Tom Zé.
A música, no entanto, é apenas parte das atividades de Byrne. Dirigiu o filme "Histórias Reais" (86), compôs para espetáculos de dança e lançou livros, como "The New Sins" (2001), que incluiu experiências visuais com o software PowerPoint. (BYS)


Texto Anterior: Música: Byrne canta guerras norte-americanas
Próximo Texto: Panorâmica - Cinema: Brasileiros são premiados no exterior
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.