São Paulo, terça-feira, 06 de outubro de 2009

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Governo quer que Rio vire locação internacional

DA ENVIADA AO RIO

Na tarde de hoje, no Palácio das Laranjeiras, o produtor e a irmã de Woody Allen serão recebidos pelo governador Sergio Cabral e pelo prefeito Eduardo Paes. Saídos da campanha olímpica, eles farão de tudo, agora, para transformar o Rio em locação de Allen. Seria a cereja de uma estratégia.
A RioFilme e o governo estadual contrataram, para a FilmComission carioca -órgão destinado a facilitar o trabalho de produtores-, o ex-vice presidente da Motion Picture Association, Steve Solot. "Quem representava nossos concorrentes vai trabalhar para nós", diz o presidente da RioFilme, Sérgio Sá Leitão. O Rio também arcará com 5% dos custos das filmagens estrangeiras e, a partir de novembro, disponibilizará R$ 3 milhões para coproduções internacionais. "Temos que ser ativos na oferta de vantagens."
"A crise obrigou todo mundo a buscar alternativas. Os produtores estão desesperados", diz Solot. Mas a concorrência é grande. Porto Rico, por exemplo, devolve, aos produtores, 40% do que eles gastam numa filmagem local. Há, ainda, a questão da paisagem, tão atrativa quanto limitadora. "Você pode fingir que Montreal é Nova York. Mas não que o Rio é Miami", diz Matt Brodlie. (APS)


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